Reformando Carreiras: Ronaldo Fenômeno
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Como todos sabemos, Ronaldo Nazário foi sem dúvida um FENÔMENO do futebol, batendo recordes quase impossíveis ainda em seu início de carreira no Cruzeiro em 1993, logo no ano seguinte, estando entre os campeões mundiais de 1994. Sua carreira cresceu, tornando-se protagonista no vice-campeonato da seleção na Copa de 1998, onde ele ficou marcado por um episódio trágico de convulsões. Ainda assim, ele perseverou, passando por cima inclusive, da maior lesão de sua carreira, um ferimento no joelho, que lhe deixou mais de um ano em recuperação, com muitos acreditando que ele nem sequer voltaria a jogar, mas ele voltou, e marcou oito gols no Pentacampeonato do Brasil em 2002, se consagrando como um dos maiores artilheiros e ícones do Brasil. Mas, e se sua carreira fosse menos marcada por lesões? Seu físico lhe permitisse uma carreira mais longínqua? Será que ele seria melhor que Pelé e Messi? É isso que vamos especular hoje!

Capítulo 1: De Joelho no Lugar

Ronaldo fez uma carreira brilhante até 1999, desde seu início bombástico no Cruzeiro, com 44 gols em 47 partidas, logo sendo transferido para o PSV da Holanda, onde continuou fazendo história, com 54 gols em 57 jogos.
Em 1996, ele foi transferido para o Barcelona, em um dos maiores negócios da década de 1990. Em 1997, Ronaldo foi transferido para a Inter de Milão, onde buscava jogar aquele que no momento era o melhor campeonato do mundo, o italiano.
Até então, Ronaldo tinha os seguintes feitos em sua carreira:
🟦 Tabela: Gols e Prêmios de Ronaldo até 1999
Clube / Seleção | Período | Jogos | Gols | Média |
Cruzeiro | 1993–1994 | 47 | 44 | 0,94 |
PSV Eindhoven | 1994–1996 | 57 | 54 | 0,95 |
Barcelona | 1996–1997 | 49 | 47 | 0,96 |
Inter de Milão (até 99) | 1997–1999 | 60 | 49 | 0,82 |
Seleção Brasileira (até 99) | 1994–1999 | 50 | 25 | 0,50 |
Total (até 1999) | — | 263 | 219 | 0,83 |
🏆 Prêmios Individuais até 1999
Ano | Prêmio | Observações |
1996 | FIFA World Player of the Year | Jogando pelo Barcelona |
1996 | Bola de Ouro (Ballon d'Or) | 1º lugar |
1997 | FIFA World Player of the Year | Jogando pela Inter |
1997 | Bola de Ouro | 2º lugar |
1997 | Melhor Jogador da Copa América | Artilheiro e campeão |
1998 | Bola de Ouro | 2º lugar |
1998 | FIFA World Player of the Year | 2º lugar |
1999 | Copa das Confederações - Bola de Ouro | Melhor jogador |
Porém, em 2000, Ronaldo sofreu uma lesão gravíssima, quando seu joelho cedeu em seu primeiro drible contra a Lazio na Copa Itália, tirando-o de campo aos berros, em uma das imagens mais assustadoras do futebol. Após isso, Ronaldo deu uma aula de superação e entrega, voltando em alto nível e sendo o protagonista do último título nacional brasileiro, mas é inegável que, caso essa terrível sequência de lesões não tivesse ocorrido, ele possivelmente se manteria em alto nível por mais tempo. Em 2006, mesmo cercado de craques, Fenômeno não rendeu como antes, já acima do peso e claramente fora de forma, justamente na Copa que poderia coroá-lo como o maior nome da história da seleção.
Mas, vamos começar com a ginástica mental, imaginemos que a sequência de lesões no joelho de Ronaldo NÃO OCORREU, como será que seriam suas três próximas temporadas até a Copa do Mundo?
Liderados por Ronaldo, o Esquadrão da Inter enfim voltaria a erguer o Calcio, impondo um domínio sob o futebol italiano, com Ronaldo sempre entre os grandes goleadores, logo entrando entre os grandes nomes da história do clube italiano.
Pelos próximos 3 anos, Ronaldo faria história, com números dignos de um verdadeiro gênio:
🟦 Simulação: Ronaldo sem lesões (1999–2002)
Clube: Inter de Milão
Temporada | Jogos | Gols | Títulos | Destaques |
1999–2000 | 44 | 36 | Copa da UEFA | Artilheiro da UEFA com 10 gols |
2000–2001 | 46 | 38 | Serie A (Campeonato Italiano) | Melhor Jogador da Serie A |
2001–2002 | 48 | 41 | Serie A, Supercopa da Itália | Maior artilheiro da Europa |
Total | 138 | 115 | 3 títulos em 3 anos | Ronaldo dominante |
Com a ausência das lesões que, na realidade, abalaram sua trajetória, Ronaldo Nazário não apenas manteve sua forma física após 1999 — ele evoluiu. Na Inter de Milão, o Fenômeno tornou-se um dos jogadores mais temidos da Europa, um predador clínico diante do gol e um símbolo da esperança nerazzurri. A temporada 1999–2000 marcou o início de uma sequência lendária: com 36 gols em 44 partidas, Ronaldo conduziu a Inter ao título da Copa da UEFA, sendo o artilheiro da competição com 10 gols e protagonizando exibições memoráveis.
No ano seguinte, veio a consagração doméstica. A Inter, impulsionada por um Ronaldo imparável, conquistou a Serie A pela primeira vez desde a década de 1980. Ele marcou 38 gols em 46 jogos, foi eleito o melhor jogador do campeonato e passou a ser idolatrado por torcedores e adversários. A temporada 2001–2002 confirmou o domínio: novo título italiano, uma Supercopa e nada menos que 41 gols em 48 partidas — números que o colocaram no topo da artilharia europeia. Ronaldo já não era apenas o melhor atacante da Itália: era o nome mais temido do futebol mundial.
Nesse período, acumulou 115 gols em 138 jogos, três títulos com a Inter e conquistou duas Bolas de Ouro consecutivas (2000 e 2001), além de ser eleito o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA em 2002. Seu impacto foi tão profundo que, antes mesmo de vestir a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, já havia quem dissesse que estávamos presenciando o maior jogador de todos os tempos. E ainda nem tínhamos chegado ao Japão e à Coreia.
🏆 Títulos Individuais Prováveis (1999–2002)
Ano | Prêmio | Justificativa |
2000 | Bola de Ouro (Ballon d'Or) | Pela temporada dominante na Inter |
2000 | FIFA World Player of the Year | Segundo melhor do mundo |
2001 | Bola de Ouro | Pelo título da Serie A + artilharias |
2002 | FIFA World Player of the Year | Pela dobradinha Inter + Copa do Mundo |
Capítulo 2: O Rei da Copa do Mundo

Ronaldo, ao contrário da nossa realidade, onde chegou a Copa com muitos questionamentos, com faixas com frases como essa ´´Ronaldo convocado, tem coisas que só do dinheiro explica!´´. Ele viria com imenso apreço do torcedor, tendo participado ativamente da campanha do Brasil nas eliminatórias, classificando a seleção com mais facilidade do que a bacia das almas vivida em nossa realidade.
🟢 Simulação - Eliminatórias da Copa 2002 (CONMEBOL)
Brasil: 1º lugar com folga (em vez do 3º real)
Campanha: 11 vitórias, 5 empates, 2 derrotas
Ronaldo: 16 jogos – 13 gols e 7 assistências
Artilheiro das Eliminatórias e principal jogador da Seleção
O Brasil chega à Copa como favorito absoluto, embalado e com um sistema ofensivo liderado por Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Na Copa do Mundo, Ronaldo estava em estado de graça. Diferente da realidade, onde já foi brilhante, aqui ele superou qualquer expectativa. Marcou gols em todos os jogos: iniciou com um golaço contra a Turquia, passou pelos chineses com dois gols rápidos e deixou sua marca contra a Costa Rica. Nas fases eliminatórias, brilhou contra Bélgica, Inglaterra e Turquia novamente. E então veio a final.
Contra a Alemanha, Ronaldo fez história. Um hat-trick. Além dos dois gols marcados na nossa realidade, um rebote e uma finalização precisa de fora da área, R9 aproveitou o marasmo na defesa alemã, para receber um passe Ronaldinho Gaúcho, e driblar Oliver Kahn, em um gol que era sua especialidade, acabando com a marra do goleiro alemão, e se tornando o segundo jogar da história a marcar três gols em um final de Copa do Mundo. Três gols em uma final de Copa do Mundo, o ápice de uma carreira reconstruída não pela superação de lesões, mas pela plenitude de seu talento. Com 10 gols em 7 jogos, levou a Bola de Ouro da Copa, a Chuteira de Ouro e, mais importante, a Taça do Penta para o Brasil. Muitos já não tinham dúvidas: Ronaldo era o maior jogador de todos os tempos, bicampeão mundial, e maior artilheiro da história da Copa do Mundo, ultrapassando Pelé.
🟨 Simulação - Copa do Mundo 2002: Ronaldo versão lendária
Fase | Adversário | Resultado | Gols de Ronaldo |
Fase de Grupos | Turquia | 2 x 1 | 1 |
China | 4 x 0 | 2 | |
Costa Rica | 5 x 2 | 1 | |
Oitavas de Final | Bélgica | 2 x 0 | 1 |
Quartas de Final | Inglaterra | 3 x 1 | 1 |
Semifinal | Turquia (de novo) | 1 x 0 | 1 |
Final | Alemanha | 3 x 0 | ⚽⚽⚽ (hat-trick) |
Total | — | — | 10 gols em 7 jogos |
Prêmios:
🏆 Melhor Jogador da Copa (Bola de Ouro da FIFA)
🥇 Artilheiro isolado
👑 Gol mais bonito (o 3º na final)
Capítulo 3: A Realeza do Futebol

Após a Copa lendária de 2002 e três temporadas históricas pela Inter, Ronaldo Nazário se despede como ídolo absoluto na Itália. A Inter, agora tricampeã italiana, vê o camisa 9 partir para o projeto mais ambicioso do futebol mundial: os Galácticos do Real Madrid.
🔷 Simulação – Números Finais por Internazionale (1997–2002)
Temporada | Jogos | Gols |
1997–1998 | 47 | 34 |
1998–1999 | 35 | 26 |
1999–2000 (sem lesão) | 44 | 36 |
2000–2001 | 46 | 38 |
2001–2002 | 48 | 41 |
Total | 220 | 175 |
🏆 Títulos pela Inter (Universo Alternativo):
2x Serie A (2000–01, 2001–02)
1x Copa da UEFA (1999–2000)
1x Supercopa Italiana (2001)
1x Artilheiro da Europa (2002)
Na realidade, sua ida para o Real Madrid foi o início de seu declínio. Ele vinha valorizado por ter vencido a Copa do Mundo e a Bola de Ouro de 2002, sendo a cereja do bolo do Real Madrid de Florentino Pérez, que na realidade, fracassou em vencer a Liga dos Campeões, mas que aqui, com R9 voando, teria um sucesso muito além do original.
Nos quatro anos seguintes, Ronaldo não apenas brilhou, ele encantou o mundo. Seu entendimento com Zidane, Figo e Raul elevou o Real Madrid a um novo patamar. Em 2003, foi campeão espanhol e Bola de Ouro pela terceira vez. Mas o grande momento viria em 2005, quando, em plena final da Champions League contra o Barcelona de Ronaldinho, Ronaldo marcou os dois gols da vitória por 2x1, garantindo o tão sonhado título europeu.
Com mais uma Bola de Ouro no bolso e mais de 120 gols com a camisa merengue, Ronaldo firmava seu nome entre os maiores da história do futebol, com uma narrativa digna dos deuses do esporte. E o mundo começava a se perguntar: seria ele o maior de todos?
⚽ Simulação – Gols e Títulos pelo Real Madrid (2002–2006)
Temporada | Jogos | Gols |
2002–2003 | 47 | 34 |
2003–2004 | 45 | 29 |
2004–2005 | 48 | 32 |
2005–2006 | 46 | 30 |
Total | 186 | 125 |
🏆 Títulos no Real Madrid (Universo Alternativo):
2x La Liga (2002–03, 2004–05)
1x Copa do Rei (2003–04)
1x Supercopa da Espanha (2003)
1x Liga dos Campeões (2004–05)
Final: Real Madrid 2 x 1 Barcelona
Gols: ⚽⚽ Ronaldo
1x Mundial de Clubes (2005)
Ronaldo seria comparado diretamente com Pelé, com o próprio Rei demonstrando uma imensa admiração por ele. Marrentos como Romário, que na realidade já demonstram imenso respeito por Ronaldo, o enxergariam um degrau acima. Porém, havia dois desafios que R9 deveria ultrapassar para, pelo menos na seleção, tornar-se tão grande quanto Pelé. Primeiro, ser o maior artilheiro da seleção, e segundo, ser tricampeão da Copa do Mundo.
O Quadrado Mágico seria alterado, com R9 e Adriano alternando na titularidade, mantendo Ronaldinho e Kaká no time titular. A seriedade da preparação seria outra, sem farra, sem treino aberto, apenas foco em vencer, apenas foco em se tornarem o maior esquadrão da história da seleção brasileira, em trazer o hexacampeonato para o Brasil.
Até aqui, Ronaldo já era o brasileiro mais vezes Melhor do Mundo, atrás apenas de Pelé e suas bolas de ouro postulantes.
🏆 Bolas de Ouro conquistadas por Ronaldo (Universo Alternativo)
Ano | Vencedor (Realidade) | Vencedor (Universo Alternativo) | Destaques |
1997 | Ronaldo | Ronaldo | Brilhou no Barça e Seleção |
2002 | Ronaldo | Ronaldo | Campeão do Mundo e da Serie A |
2003 | Pavel Nedved | Ronaldo | Artilheiro e campeão espanhol |
2005 | Ronaldinho Gaúcho | Ronaldo | Campeão da Champions, decidiu a final |
👑 Total: 4 Bolas de Ouro (1997, 2002, 2003, 2005)— Supera Cruyff, Van Basten e Platini
Capítulo 4: A Lenda Consolidada

Enfim chegávamos na Copa de 2006. O Brasil havia dominado o ciclo entre Copas, vencendo todas as competições (assim como na realidade), mas dessa vez, Ronaldo estaria presente pelo menos na Copa das Confederações, marcando alguns gols, buscando torna-se o maior artilheiro da seleção.
Mesmo em boa forma, a idade já lhe pesava, e ele sabia, aquela seria sua última dança, após isso, seria hora de começar a pensar no fim de carreira, algo que muitos da imprensa já especulavam.
Assim como na realidade, os torcedores e a imprensa, exaltariam aquele time como ´´A Seleção do Século´´, com nomes como Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Cafu, Kaká, e é claro, Ronaldo Nazário.
O ano de 2006 marcava não apenas mais uma Copa do Mundo — mas o gran finale de uma carreira que já se desenhava lendária. Aos 29 anos, Ronaldo Nazário já havia conquistado tudo, mas seu apetite era de um garoto: queria mais. Queria o que ninguém havia conseguido: superar Pelé em gols pela Seleção, tornar-se o maior artilheiro da história das Copas, e ser tricampeão mundial como protagonista.
Em 2005, mostrou que ainda era o melhor. Disputou a Copa das Confederações, onde marcou 4 gols e ajudou o Brasil a levantar o troféu. Era o aquecimento ideal para o que viria no ano seguinte: sua última dança.
🟢 Ronaldo nas Eliminatórias para a Copa de 2006
Com ele presente, o Brasil voou nas eliminatórias.
Jogos | Gols |
13 | 11 |
O Brasil chegou centrado. Sem o Quadrado Mágico, com Adriano no banco, a equipe tinha equilíbrio, seriedade e um Ronaldo em plena forma. O Fenômeno marcaria em todos os jogos da fase de grupos e seguiria com atuações decisivas no mata-mata.
No mata-mata, ele seguiria decidindo, passando em branco contra Gana, mas voltando a resolver quando o Brasil mais precisava, contra a França. Os franceses lhe traziam péssimas lembranças, o fatídico 3x0 em 1998, mas dessa vez, ele faria diferente. Henry abriu o placar, mas com a cabeça no lugar, o Brasil empata e vira na prorrogação, com dois gols de Fenômeno, avançando a semifinal, onde superou Portugal por 2x0, em um espetáculo de Ronaldinho Gaúcho, que marcou 2, e enfim deu as cartas na competição. Porém, um desafio ainda maior lhes esperava, com uma seleção que para Ronaldo, representava uma memória antiga.
🟡 A Grande Final – Itália x Brasil (Berlim, 2006)
O palco era o mesmo da sua primeira Copa vencida como coadjuvante em 1994. Agora, 12 anos depois, ele estava frente a frente com a Itália novamente, mas desta vez como protagonista.
O menino havia se tornado um homem, e agora, era seu dever levar a seleção a vitória.
O jogo foi tenso. Um empate por 1x1 levou a decisão para os pênaltis, com gols de Kaká para o Brasil, e Materazzi para a Itália.
Após uma prorrogação amarrada, a decisão novamente ia para as penalidades:
🥶 Disputa por pênaltis:
🇧🇷 Brasil
Ronaldinho Gaúcho – converte com categoria, no meio do gol.
Kaká – rasteiro no canto direito, Buffon salta tarde.
Roberto Carlos – bomba de canhota, quase estoura a rede.
Adriano – com frieza, desloca Buffon.
Ronaldo – o último.
🇮🇹 Itália
Materazzi – com raiva, bate forte e empata.
Pirlo – categoria pura, no ângulo.
Fábio Grosso – repete a final da Euro, bola no canto.
Cannavaro – líder italiano acerta com precisão.
De Rossi – bate mal, fraco e no meio. Dida defende com os pés!
A cobrança de Ronaldo
Ajeita a bola com cuidado. Enfrenta Buffon. Corre... bate no canto esquerdo, com força e efeito. Buffon acerta o lado, toca na bola, mas não impede o destino. GOOOOOOL!
Ronaldo sai correndo, braços erguidos, lágrimas nos olhos. O Brasil é hexacampeão mundial. E o mundo inteiro sabe: acabou de testemunhar a consagração do maior de todos.
🏆 Simulação dos Jogos do Brasil
Fase | Adversário | Placar | Gols de Ronaldo |
Fase de Grupos 1 | Croácia | 2x0 | 1 |
Fase de Grupos 2 | Austrália | 3x1 | 2 |
Fase de Grupos 3 | Japão | 4x0 | 1 |
Oitavas de Final | Gana | 3x1 | 0 |
Quartas de Final | França | 2x1 | 1 |
Semifinal | Portugal | 2x0 | |
Final | Itália | 1x1 (5x4 nos pênaltis) | - |
Ronaldo marca 5 gols na Copa de 2006.
Se torna tricampeão mundial, algo que Pelé havia conquistado, mas agora como protagonista absoluto.
Termina com 19 gols em Copas do Mundo (recorde eterno).
É eleito novamente o melhor jogador da Copa.
📈 Resumo de Ronaldo pela Seleção Brasileira (1994–2006)
Torneio | Gols |
Amistosos | 30 |
Eliminatórias | 19 |
Copa América | 10 |
Copa das Confederações | 6 |
Copa do Mundo | 19 |
Total | 83 |
Capítulo 5: Aposentadoria

Em 2011, aos 34 anos, Ronaldo despediu-se dos gramados. Não havia mais nada a provar. Retornara ao Brasil e, com a camisa do Corinthians, presenteou o torcedor com títulos importantes e lances de brilho, mesmo com a idade pesando nas pernas. Ainda assim, os aplausos seguiam vindo de pé, porque todos sabiam que estavam vendo o fim da maior carreira já construída por um atacante.
Ao longo de quase duas décadas, Ronaldo reescreveu os livros do futebol. Ele venceu tudo. Construiu impérios em três países. Fez do Brasil uma superpotência novamente. Levou a Seleção a três Copas do Mundo. Superou lesões, expectativas e até lendas. E, com sua aposentadoria, a pergunta deixou de ser “e se?”, e passou a ser:“Será que algum dia veremos alguém como ele?”
Para muitos, a resposta era clara. Ronaldo Nazário não foi apenas o maior atacante. Foi o maior de todos. Maior que Maradona. Maior que Messi. Maior que Pelé.
Porque ele foi todos eles em um só. E ainda teve que superar o que nenhum deles jamais enfrentou: a luta contra o próprio corpo.
⚽ Gols na Carreira (Simulação Alternativa)
Clube / Seleção | Período | Jogos | Gols |
Cruzeiro | 1993–1994 | 47 | 45 |
PSV Eindhoven | 1994–1996 | 58 | 54 |
Barcelona | 1996–1997 | 49 | 47 |
Inter de Milão | 1997–2002 | 185 | 142 |
Real Madrid | 2002–2008 | 266 | 215 |
Corinthians | 2009–2011 | 88 | 56 |
Seleção Brasileira | 1994–2011 | 138 | 108 |
Total | — | 831 | 667 |
🏆 Principais Títulos da Carreira
Competição | Títulos |
Campeonato Mineiro | 1 (1994) |
Copa do Brasil | 1 (2009) |
Campeonato Brasileiro | 1 (2010) |
Eredivisie | 1 (1995) |
Copa do Rei | 1 (1997) |
Copa da UEFA | 1 (1998) |
Campeonato Italiano | 2 (1999, 2002) |
Supercopa da Itália | 1 (2000) |
Campeonato Espanhol (La Liga) | 3 (2003, 2005, 2007) |
Copa do Rei (Espanha) | 1 (2004) |
Liga dos Campeões da UEFA | 2 (2003, 2005) |
Supercopa da UEFA | 1 (2003) |
Mundial de Clubes da FIFA | 1 (2003) |
Copa do Mundo | 3 (1994, 2002, 2006) |
Copa América | 2 (1997, 1999) |
Copa das Confederações | 2 (1999 e 2005) |
Bola de Ouro (Ballon d'Or) | 4 (1997, 2002, 2004, 2006) |
Melhor do Mundo FIFA | 5 (1996, 1997, 2002, 2004, 2006) |
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