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Os Filmes Favoritos dos Seguidores

Fala nação, após o grande sucesso do primeiro episódio desse novo quadro, nada melhor do que continuar! Hoje, nosso querido seguidor, Kevin, enviou seus cinco filmes favoritos, para serem analisados por aqui, em uma lista repleta de clássicos inesquecíveis do cinema, então sem mais delongas, bora embarcar em mais essa viagem pela história do cinema.

 
  1. Clube da Luta

Baseada na obra do autor Chuck Palahniuk, escrita em 1996, Clube da Luta, de 1999, trás na direção, o consagrado David Fincher e no papel principal, um ainda jovem Brad Pitt, que talvez tenha feito aqui, o papel mais marcante de sua carreira. Vale também ressaltar, a presença de Jared Leto, no papel de Angel Face, onde assim como em Psicopata Americano, ele não se dá nada bem, apanhando mais do que nas mãos do próprio Patrick Bateman.

Na trama, o narrador/personagem interpretado por Edward Northon, vive uma vida vazia, baseada apenas em bens materiais, sem propósito ou graça, até conhecer o Clube da Luta, através do personagem Tyler Durden. Northon é introduzido a essa realidade de extrema violência, que de algum modo, dá propósito a vida daqueles homens.

Além de uma crítica ao consumismo, a obra tem uma reflexão ainda mais profunda, e que talvez boa parte do público não tenha comprado a ideia do diretor, a construção da masculinidade nos cinemas. Nos anos 50 e 60, cafajestes como James Bond foram símbolos de como um homem deveria ser, assim como os heróis dos filmes de faroeste, mulherengos e fechados em relação aos seus sentimentos. Dos 70 em diante, tivemos personagens como Rambo, e outros interpretados pela lendária dupla Stalone e Schwarzenegger, que tentam trazer a figura do homem uma visão ainda mais animalesca e agressiva, algo que Clube da Luta crítica inteligentemente, mostrando como a necessidade de autoafirmação dos homens, muitas vezes se passa pela provação através de violência e falta de sentimentos verdadeiros. Porém, muitos espectadores acabaram absolvendo de maneira contrária a crítica de David, acreditando que o filme era um incentivo a esse tipo de comportamento, algo que cabe a análise de cada um.

Por fim, nada surpreende mais na obra do que o seu espetacular final. Nos últimos minutos da trama, ficamos sabendo que Tyler e todo o Clube da Luta, não passava de um delírio de seu própria mente perturbada, tentando dar sentido a sua própria vida, um plot twist que explodiu muitas mentes na época.

 

Cálice de Fogo

O melhor filme e livro de Harry Potter. Cálice de Fogo representa um ponto definitivo de virada na franquia, que passou a se levar muito mais a sério. Temos uma trama repleta de ação e mistério, envolvendo um plano sombrio de Voldemort e seus asseclas para retomar o poder, Harry e os campeões de Hogwarts, Beaxbatons e Durmstrang, disputando a Taça Tribruxo, após o nome do jovem ser inserido no Cálice de Fogo contra a sua vontade.

A obra é um salto de seriedade dentro da série, colocando Harry em perigos até então nunca enfrentados pelo garoto, até mesmo fora de Hogwarts. Como era a ideia inicial da própria JK. Rowling, os leitores deveriam crescer junto aos personagens, e aqui, temos mais um sinal desse crescimento natural dos protagonistas, com a chegada da adolescência aflorando os sentimentos entre Harry e Cho, Rony e Fleur e Hermione e Krum, algo muito bem apresentado em toco o arco do Baile de Inverno. Outro ponto altíssimo do filme, é mostrar outras escolas bruxas além de Hogwarts, no caso, o Instituto Durmstrang e a Academia Beauxbatons.

Toda a dinâmica do Torneio Tribruxo é fantástica, especialmente a prova do dragão, onde Potter mostra toda a sua habilidade voo para derrotar a criatura.

Temos a presença de Alastor Moody, que acrescenta muito na trama, apesar de no fim, descobrirmos que na verdade ele não passava de um impostor, no caso, o Comensal da Morte Barto Crouch Jr.

Como crítica, posso citar a má leitura de Dumbledore nessa obra, estando literalmente ligado no 220, totalmente oposto ao velhinho calmo dos livros.

Mas, o ponto mais encantador dessa obra, é o seu final, com o renascimento de Voldemort e seu duelo contra Harry, mas, conta também com a incrível cena de Harry contra o Dragão Rabo Córneo Húngaro, e sua viagem pela Penseira de Dumbledore, que são extremamente empolgantes, e que tornam essa obra uma verdadeira obra prima dentro da franquia.

 

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida

O primeiro capítulo da lendária franquia de Harrisson Ford e George Lucas, em seu segundo trabalho em parceria após Star Wars. Ford sempre se mostrou muito mais interesse na franquia Indiana Jones do que em Star Wars, talvez por ser mais importante para a franquia do arqueólogo do que como o contrabandista de Guerra na Estrelas.

A trama se passa em 1936, no pré segunda guerra mundial, onde os alemães desejam obter a Arca da Aliança, acreditando que ela possui um poder místico que lhes concederia um poder inimaginável, mas para isso, eles precisariam do Cetro de Rá, localizado no Egito.

Henry ´´Indiana´´ Jones, é um aventureiro e professor de história da universidade de Chicago, conhecido por roubar diversos artefatos históricos de seus respectivos lugares, para vende-los para museus, o que lhe rendeu uma rixa pessoal com o guarda florestal e vilão da trama, René Beloq, que em segredo, trabalhava para as forças do Eixo. Assim, ele recebe a missão de recuperar a Arca da Aliança, antes que pare nas mãos erradas.

Ao longo da trama, ele reencontra um antigo amor, Marion Ravendwood, filha de seu antigo mentor Abner Ravenwood. Logo de cara, percebemos a índole duvidosa de Indiana, pois além de um conhecido ladrão de artefatos, ele se mostra extremamente grosseiro com Marion, parecendo já tê-la traumatizado no passado. Ainda sim, movida pelo desejo de honrar seu pai, ela acompanha Indi até o fim da trama, onde o alemães conseguem abrir a Arca, mas acabam sendo mortos pelos espíritos presos nela, permitindo que Jones a deixa aos cuidados do governo americano.

A obra consagrou o Ford como um dos atores de elite de Hollywood, e começou a febre de Indiana Jones no cinema.

 

Sociedade do Anel

Dirigido por Peter Jackson, O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel é a primeira parte da aclamada trilogia baseada na obra-prima de J.R.R. Tolkien. Lançado em 2001, o filme introduz o vasto e mágico mundo da Terra-média, enquanto nos apresenta a jornada de Frodo Bolseiro (Elijah Wood), um hobbit que recebe a missão de destruir o Um Anel, um artefato poderoso que pode trazer a ruína para o mundo, nas mãos do Senhor das Trevas, Sauron.

A trama se desenrola com a formação da "Sociedade do Anel", composta por um grupo diverso de heróis: Frodo, seu fiel amigo Sam (Sean Astin), o elfo Legolas (Orlando Bloom), o anão Gimli (John Rhys-Davies), o homem Aragorn (Viggo Mortensen), o mago Gandalf (Ian McKellen), e o traidor Boromir (Sean Bean). Juntos, eles partem em uma jornada épica para proteger o Anel e impedir que Sauron recupere seu poder.

A direção de Jackson é excepcional, com uma narrativa que mistura aventura, ação, e momentos de profunda emoção. O filme é visualmente deslumbrante, com cenas grandiosas, que aproveitam ao máximo a beleza natural da Nova Zelândia, servindo como cenário para as diferentes regiões da Terra-média. A música de Howard Shore também é memorável, com uma trilha sonora que se tornou sinônimo da franquia.

Os personagens são bem desenvolvidos, cada um com suas próprias motivações e falhas, o que cria uma forte conexão emocional com o público. A amizade e lealdade entre os membros da sociedade são exploradas de maneira tocante, enquanto as tensões e os dilemas morais que surgem ao longo da jornada aprofundam a complexidade da história.

Apesar de ser apenas o primeiro capítulo da trilogia, A Sociedade do Anel estabelece perfeitamente os conflitos centrais, o senso de urgência e a grandiosidade da missão. Ele também introduz temas de coragem, sacrifício e a luta contra o mal de uma maneira que ressoaria em toda a série.

 

Matrix

Matrix (1999), dirigido por Lana e Lilly Wachowski, é uma obra-prima que redefiniu o cinema de ficção científica e ação. Com uma trama instigante e visualmente revolucionária, o filme combina filosofia, tecnologia e adrenalina em uma narrativa que cativa do início ao fim. A história acompanha Thomas Anderson, vivido por Keanu Reeves, um programador e hacker conhecido como Neo, que descobre que o mundo em que vive é, na verdade, uma simulação chamada "Matrix". Criada por máquinas para subjugar a humanidade, a Matrix esconde a realidade sombria de um planeta devastado, onde os humanos servem como fonte de energia para suas criadoras.

O roteiro é um dos maiores trunfos do filme. As Wachowski conseguiram mesclar conceitos profundos, como a natureza da realidade, o livre-arbítrio e o controle, com uma narrativa acessível e envolvente. Os diálogos são carregados de significado e repletos de frases icônicas que se tornaram parte da cultura pop, como "A ignorância é uma bênção" e "Você pode sentir que há algo errado com o mundo". Essa profundidade é complementada por uma estrutura narrativa ágil que equilibra cenas de ação eletrizantes e momentos reflexivos.

Visualmente, Matrix é um marco. A técnica "bullet time", que desacelera o tempo enquanto a câmera se move em 360 graus, revolucionou o cinema e inspirou uma nova geração de filmes e videogames. A estética cyberpunk, marcada por tons verdes, figurinos de couro preto e cenários urbanos opressivos, tornou-se sinônimo do filme e ajudou a definir sua identidade única. Além disso, a direção de arte caprichada diferencia claramente a Matrix do mundo real, destacando o contraste entre a ilusão digital e a crua realidade.

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