AS GRANDES MÃES DA CULTURA POP
- Canal Cultura POP
- há 1 dia
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Nesse especial de dia das mães, nada melhor do que celebrar os grandes ícones do amor materno nos cinemas, séries e livros, e é claro, com aquele toque de reflexão bíblica! Não se esqueça de comentar sua opinião após ler. Sem mais delongas, bora para a lista!

(AS GRANDES MÃES DA CULTURA POP)
Lilian Potter

Lilian Potter talvez represente o amor materno mais puro e poderoso da ficção. Diante da ameaça de Voldemort, ela escolheu morrer para proteger seu filho, e esse ato de entrega se tornou a magia mais impenetrável de todas, o amor.
Quando Voldemort invadiu a casa dos Potter, seu objetivo era apenas eliminar Harry. Tiago caiu lutando, e mesmo quando Lilian teve a chance de ser poupada, recusou-se a abandonar o filho. Ela escolheu ficar, e sua morte criou uma proteção mágica que Voldemort jamais pôde compreender, ou superar.
Esse sacrifício não apenas salvou Harry naquele momento, como continuou a protegê-lo por anos, sendo a base da defesa contra Voldemort de "A Pedra Filosofal" até "As Relíquias da Morte". Lilian não empunhou varinhas, mas empunhou o que havia de mais poderoso: o amor de uma mãe.
E é aí que reside a verdadeira magia de Harry Potter. Mais do que feitiços e profecias, a saga é sustentada por laços de amor. E nenhum é mais profundo do que o de uma mãe por seu filho, nesse caso, de Lilian por Harry.
“Assim, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.”— 1 Coríntios 13:13
May Parker

May é o famoso exemplo de "Mãe é quem cria", na ficção. Peter perdeu seus pais ainda muito cedo, mas a vida lhe deu um novo pai, na figura de Ben Parker, e uma nova mãe, May. Mesmo humildes, sempre batalharam para dar a ele o melhor que podiam, e lhe ensinaram os valores que o levaram a se tornar o Homem-Aranha que conhecemos.
Muitos lembram apenas da frase de Tio Ben: "Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades", que ajudou Peter a moldar seu caráter como herói, mas May também teve seus momentos de conselheira. Como no belo diálogo em Homem-Aranha 2, onde mesmo sem saber de identidade heroica de seu sobrinho, disse tudo que ele precisava ouvir:
´´Conheço poucos sujeitos que voam pela cidade salvando idosas como eu, Deus sabe, as crianças precisam de um herói, alguém que se sacrifique pelos outros, que nos dê um bom exemplo´´.
Essa fala, tão cheia de sabedoria, reacendeu a chama no coração de Peter e o fez voltar a vestir o manto do Homem-Aranha. Mesmo sem carregar Peter no ventre, May o acolheu com todo o amor e formou um homem que prioriza os outros antes de si, exatamente como ela sempre fez.
Peter, por sua vez, sempre se dedicou a ela. Nos quadrinhos, chegou até a cogitar abandonar a vida de herói para cuidar de May, mostrando o quanto esse amor era recíproco.
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.” — 1 Coríntios 13:4
Esse belo versículo exemplifica muitíssimo bem o amor de May por Peter, aceitando o desafio de criá-lo e dedicando-se ao máximo nisso, formando um grande homem, capaz de abrir mão de seus desejos pessoais para lutar pelos outros, sendo uma grande mãe, mesmo que não tenha lhe carregado no ventre. O mesmo exemplo serve para Peter, que poderia tirar proveito de seus poderes, mas pelo amor e respeito que tinha por seus tios e os valores que lhe ensinaram, decidiu usa-los em nome de um propósito que os orgulharia.
Sarah Connor

Sarah Connor talvez não seja o retrato tradicional de uma mãe carinhosa, mas sua força, coragem e sacrifício moldaram o homem que salvaria a humanidade.
Desde antes mesmo do nascimento de John, ela estava disposta a lutar por ele. Quando descobriu o destino de seu filho, abandonou a vida comum para se tornar uma guerreira. Suas atitudes muitas vezes foram duras, até incompreendidas, mas por trás de cada treino exaustivo e decisão extrema havia apenas uma intenção: preparar John para sobreviver... e vencer.
Sua jornada solitária, marcada pela dor e pela luta contra a Ciberdyne Systems, afastou os dois em certos momentos, mas nunca diminuiu o amor que sentia. Sarah foi mãe, mentora e escudo, e por isso, John pôde ser líder, guerreiro e esperança.
“Força e dignidade são os seus vestidos, e quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.” — Provérbios 31:25
Esse versículo exemplifica com brilhantismo a necessidade de obter força e dignidade, como valores primordiais, e transmiti-los para as próximas gerações, para conquistarmos um amanhã melhor, algo que Sarah transmitiu para seu filho. Mesmo de maneira precária, ela demonstrou seu amor por John, estando disposta a lutar por ele, mesmo antes de seu nascimento.
Martha Kent

Martha Kent e seu marido acolheram Kal-El ainda bebê, enviado de Krypton em meio à destruição do planeta. Mesmo diante do medo e das dúvidas, ela não conseguiu entregar aquele menino a outra pessoa. Seguiu seu coração materno, e com coragem, decidiu criá-lo como seu próprio filho. Desde cedo, Clark demonstrava poderes que o tornariam ´´superior´´ a qualquer ser humano. Mas foi no lar simples dos Kent que ele aprendeu algo ainda maior: valores. Martha e Jonathan ensinaram que essas habilidades deviam servir ao bem, e que sua missão seria acolher e guiar a humanidade, assim como eles o acolheram. Martha fez de Clark um homem antes de ele se tornar Superman. Ela o ensinou que empatia e coragem são os verdadeiros superpoderes, aquilo que separa os homens bons dos maus.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.” — Provérbios 22:6.
A sabedoria desse versículo se reflete em cada ação do Superman. Foi com base no amor, no exemplo e na fé da mãe que ele se tornou mais do que um herói: um símbolo de esperança. E mesmo sendo um deus aos olhos do mundo, Martha sempre o viu como seu filho, com forças e fraquezas humanas. Como no comovente diálogo em Superman: Grandes Astros:
Martha: Você está doente, meu filho.
Superman: Eu sou o Superman, mãe.
Martha: E eu sou sua mãe.
Molly Weasley

Mãe de 7 filhos, Molly tem um coração enorme, com espaço para cada um deles, e ainda sobra espaço para Harry, que sempre foi acolhido como filho por ela. Molly sempre fez tudo possível por seus filhos, chegando a enfrentar Bellatrix Lestrange, a mais poderosa entre as Comensais da Morte, para proteger Gina.
Mesmo em tempos de guerra, ela manteve o lar dos Weasley como um refúgio de amor, aconchego e comida quentinha. Sua força não estava apenas nos feitiços, mas na forma como sustentava sua família com coragem e ternura, sem jamais se deixar abalar pelas dificuldades. Molly representa o equilíbrio perfeito entre firmeza e carinho, sendo a espinha dorsal emocional de todos ao seu redor.
Assim como diz a Escritura:
“Ela está vestida de força e dignidade; sorri sem medo do futuro.” — Provérbios 31:25
Essa é Molly Weasley. Uma mulher que ama intensamente, protege ferozmente e inspira com seu exemplo. A prova de que, às vezes, os maiores atos de heroísmo acontecem dentro de casa.
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