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Os 10 Melhores Filmes dos Anos 80

Os anos 1980 foram o auge da cultura pop, com diversos blockbuster explodindo as portas do cinema, movendo milhões de fãs por todo mundo, vendendo produtos de todos os tipos, sem dúvida, uma era dourada para qualquer fã de cinema. Hoje, vamos conhecer alguns dos melhores filmes lançados nessa década mágica, de Star Wars a Indiana Jones, vamos começar essa viagem, no mais novo quadro do Lar da Cultura Pop.

os melhores filmes dos anos 80

(Os 10 Melhores Filmes dos Anos 80)

Império Contra-Ataca

império contra-ataca

Sem surpresa para ninguém, o melhor filme de Star Wars. ´´O Império Contra-ataca´´ é uma verdadeira obra prima, sendo um filme de ação simplesmente sem interrupções e frenético, tem sempre algo acontecendo em tela. Darth Vader está em seu auge aqui, assumindo o protagonismo, tendo as suas melhores cenas, acompanhadas da lendária trilha sonora ´´Marcha Imperial´´. Conhecemos Yoda, que se tornou um dos personagens mais famosos do cinema, que treina Luke nos caminhos da força.

Foi essa obra que elevou Star Wars aos status de febre mundial, coisa que o primeiro ainda não havia conseguido. A partir daqui, a franquia recebeu quadrinhos, bonecos, camisas, e tudo mais que se possa imaginar, sendo simplesmente vital para a importância da franquia na história do cinema. As cenas de ação estão muito maiores e melhores, com efeitos práticos que marcaram época, como os usados nos AT-AT Imperiais, na nostálgica batalha de Hoth. Conhecemos novos planetas, que ficariam marcados na franquia, como Hoth, Dagobah e Bespin. O romance entre Han e Leia também é bem trabalhado, com a ótima representação da relação ´´A Dama e o Vagabundo´´ entre a Princesa e o Contrabandista, apesar do bizarro beijo de Leia em Luke no início da trama, que se tornaria algo profundamente perturbador no filme seguinte, onde eles seriam revelados como irmãos, coisa que eles não sabiam nesse momento.

O ponto mais alto do filme, é o duelo entre Luke e Vader em Bespin, onde o Lorde Sith revela ser o pai de Skywalker, em uma das cenas mais marcantes da cultura pop. Esse filme é um dos melhores filmes de todos os tempos, e sem dúvida merece a primeira posição da nossa lista.

De Volta Para o Futuro

de volta para o futuro

Dirigido por Robert Zemeckis e produzido pelo maior nome da história do cinema, Steven Spielberg, De Volta Para o Futuro foi concebido como um grande filme, dividido em três partes conectadas perfeitamente entre si. O longa utilizou a estratégia do blockbuster de fim de semana, característica das produções de Spielberg: filmes com uma produção excepcional, voltados para toda a família e impulsionados por um marketing intenso. Essa receita já havia gerado centenas de milhões de dólares com Tubarão e E.T. – O Extraterrestre.

A trama se passa em 1985 e acompanha o protagonista Marty McFly (Michael J. Fox), um adolescente clássico dos anos 1980, apaixonado por carros, música (tendo sua própria banda) e garotas, especialmente sua namorada Jennifer (Claudia Wells). Marty tem uma rixa com o diretor de seu colégio, o Sr. Strickland (James Tolkan), e mantém uma relação distante com sua família. Seu pai, George McFly (Crispin Glover), é um homem submisso e infantilizado, constantemente humilhado por Biff Tannen (Thomas Wilson), seu colega de trabalho e vilão principal da trilogia. O casamento de George com Lorraine (Lea Thompson) também é frio, pois foi forjado na fraqueza dele ao ser salvo por Lorraine após ser atropelado pelo sogro na adolescência. Lorraine, por sua vez, reflete essa falta de vitalidade, negligenciando não apenas seus filhos, mas também a própria aparência. Os irmãos de Marty são igualmente fracassados, e um deles, interpretado por Marc McClure (o Jimmy Olsen dos filmes Superman de Christopher Reeve), reforça o elo do filme com os clássicos do cinema setentista e oitentista.

Marty é estagiário de um cientista excêntrico chamado Emmett Brown (Christopher Lloyd), que, após anos de pesquisa, finalmente consegue realizar seu maior feito: construir uma máquina do tempo dentro do icônico DeLorean, o carro que se tornaria um dos maiores símbolos dos anos 1980.

Marty inicialmente duvida da invenção, mas, ao vê-la em ação, fica incrédulo com seu potencial. No entanto, o plutônio necessário para fazê-la funcionar foi adquirido por meios... ilegais, e isso acaba custando caro a Doc Brown, que é alvejado pelos criminosos que o forneceram. Desesperado, Marty foge na DeLorean e, ao ultrapassar a velocidade de 88 milhas por hora, rasga o véu do tempo, sendo transportado para 1955. Sem plutônio para retornar, ele se vê preso no passado.

A ambientação do filme é brilhante: figurinos, cenários, veículos e até mesmo músicas como Mr. Sandman transportam o espectador diretamente para os anos 1950. Em sua jornada, Marty encontra versões mais jovens de seu pai e de Biff em uma cafeteria e, ao presenciar George sendo alvo de bullying, compreende como ele se tornou o homem submisso que é no futuro. Ao intervir, Marty acaba provocando um evento icônico: Biff é soterrado por uma montanha de esterco caído de uma caminhonete, dando início à sua rivalidade com Marty.

Seguindo George até uma rua, Marty o vê subindo em uma árvore para espiar uma garota se trocando, mas, ao se desequilibrar, George cai e quase é atropelado. Marty, instintivamente, interfere e o salva – mas acaba sendo atingido no lugar dele. Ao recobrar a consciência, se depara com sua mãe, Lorraine, que, em uma das maiores bizarrices do cinema, agora está apaixonada por ele, da mesma forma que esteve por George no passado.

Buscando corrigir essa anomalia temporal, Marty encontra um jovem Dr. Brown e, juntos, elaboram um plano para fazê-lo voltar ao futuro, ao mesmo tempo em que precisam garantir que George e Lorraine fiquem juntos. Sem isso, Marty e seus irmãos desaparecerão da existência.

A tentativa de Marty de unir seus pais não é fácil, já que George é tímido demais, e Lorraine continua apaixonada pelo próprio filho. Como solução, Marty se vale do gosto do pai por ficção científica e, em mais uma referência brilhante do filme, invade seu quarto vestido como Darth Vader, ameaçando-o para que se aproxime de Lorraine.

Mas essa é apenas a ponta do iceberg. Como George continua hesitante, Marty arma uma cena para que ele possa "salvar" Lorraine de uma situação de perigo e assim conquistar sua confiança. O plano dá errado quando Biff e seus capangas surgem e sequestram Marty, deixando-o preso no porta-malas do carro dos músicos da banda. George, por sua vez, se depara com Biff no lugar de Marty e, ao tentar salvar Lorraine, acaba sendo espancado pelo valentão. No entanto, em um momento único de coragem, George revida e, com um único soco, nocauteia Biff, conquistando de vez o coração de Lorraine.

Enquanto isso, Marty é libertado e realiza um de seus maiores sonhos: tocar guitarra junto à banda no baile da escola. Ele empolga os adolescentes com um ritmo "futurista", mas, ao final da apresentação, todos ficam confusos – em mais um momento brilhante do filme, que destaca como a arte é moldada pelo seu tempo. Como o próprio Marty diz: "Vocês podem não gostar, mas seus filhos vão adorar!".

Com tudo resolvido, ele corre até a praça da cidade, onde Dr. Brown finaliza os preparativos para seu retorno ao futuro. Marty tenta entregar-lhe uma carta alertando sobre sua morte iminente, mas o cientista rasga o bilhete, recusando-se a saber sobre seu destino. Quando um raio atinge a torre do relógio, a energia gerada permite que a máquina do tempo funcione mesmo sem plutônio, e Marty retorna para 1985.

De volta ao futuro, ele descobre que Emmett Brown sobreviveu ao atentado, pois, no fim das contas, ele guardou a carta e usou um colete à prova de balas para se proteger.

O maior choque, no entanto, vem ao reencontrar sua família. Agora, George McFly é um escritor bem-sucedido e confiante, enquanto Lorraine exibe um ar muito mais saudável e feliz. Biff, por sua vez, se tornou um empregado submisso de George. Seus irmãos também prosperaram, e Marty finalmente possui um carro dos sonhos para levar Jennifer para passear. Seu mundo mudou para melhor, graças a coragem de seu pai, de desafiar seu medo no passado.

O filme arrecadou US$ 381 milhões, tornando-se o maior sucesso de 1985. Também brilhou no Oscar, vencendo Melhor Edição de Som e sendo indicado em outras categorias, como Roteiro Original.

ET, o Extraterrestre

et steve spielberg

Dirigido por Steven Spielberg, é um dos maiores sucessos de bilheteria de todos os tempos e um marco emocional na história do cinema. O filme conta a história de um garoto chamado Elliott que cria um vínculo com um extraterrestre perdido na Terra, enquanto tenta ajudá-lo a retornar para seu planeta. Com uma narrativa que combina fantasia, amizade e amadurecimento, E.T. conquistou o coração de milhões de espectadores ao redor do mundo.

Do ponto de vista financeiro, o filme foi revolucionário. Com um orçamento modesto para a época, de cerca de $10,5 milhões, E.T. arrecadou impressionantes $792 milhões mundialmente, tornando-se o filme de maior bilheteria da década de 1980. Durante anos, ele ocupou o topo das bilheterias globais, apenas sendo superado por Jurassic Park (1993), outro sucesso de Spielberg.

Parte do apelo de E.T. está em sua capacidade de conectar emoções universais, como a solidão, o desejo de pertencer e a pureza da amizade, a um público global. Essa abordagem ajudou a transformar o filme em um fenômeno cultural, com brinquedos, livros e relançamentos subsequentes contribuindo para seu impacto financeiro e artístico duradouro.

Mesmo décadas depois, E.T. continua sendo uma obra que não apenas define o cinema dos anos 1980, mas também exemplifica como uma história simples, mas profundamente humana, pode alcançar enorme sucesso comercial e resistir ao teste do tempo.

Scarface

scarface

Baseado no clássico Scarface de 1932, que retratava os problemas derivados da imigração italiana nos Estados Unidos, o sucesso de 1983 estrelado por Al Pacino se passa durante o período conhecido como ´´Êxodo de Mariel´´, que enviou mais de 120 mil cubanos, incluindo criminosos e doentes mentais, para a Califórnia, e entre eles, o guerrilheiro anticomunista, Tony Montana.

Ele é o perfeito exemplo de como a ganância pode destruir um homem, e serve também como uma crítica bilateral a ambas as superpotências da época e suas respectivas ideologias. Tony deixou Cuba por ser contrário ao autoritarismo comunista, mas, ao chegar aos EUA, foi consumido pelos vícios capitalistas, desde as drogas, carros e casas de luxo, até a objetificação de todos à sua volta, especialmente das mulheres, simbolizado principalmente na personagem Elvira, vivida pela icônica Michelle Pfeiffer, conhecida por seu papel como Mulher Gato, em Batman: O Retorno.

O roteiro de Oliver Stone retrata Elvira como uma femme fatale modernizada, e um tanto menos ´´poderosa´´, dentro da narrativa, sendo um símbolo de status para quem se relaciona com ela.

A trama narra a ascensão de Tony no submundo, passando a trabalhar para um criminoso chamado Frank, e ficando admirado com tudo que o homem tem, desejando possuir tudo aquilo e muito mais.

Com isso, ao lado de seu amigo, Manny, Montana molda seu próprio caminho, fazendo alianças com diversas camadas do crime, dentro e fora do país, se tornando rapidamente um nome poderoso no submundo, chegando a trazer Elvira, que antes o ridicularizava, para o seu lado. Porém, sua sede de poder foi a sua ruína, com ele sendo morto pela gangue de Frank, em uma das cenas mais icônicas da época, especialmente pela frase ´´Say Hello to my little friend´´, enquanto Tony explode seus inimigos com um lança-granadas.

Esse foi o primeiro e maior sucesso do renomado diretor Brian de Palma e o maior papel de Al Pacino desde Michael Corleone em Poderoso Chefão, sendo uma crítica severa às ideologias políticas que permeavam o mundo naquele tempo, e foi muito além, explorando a fundo a ganância inerente ao homem, algo perfeitamente trabalhado pelo roteiro, que de forma sutil, fez uma crítica certeira.

Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida

indiana jones

Mais um trabalho da dupla dinâmica do cinema blockbuster, George Lucas e Steven Spielberg, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, é estrelado por Harrison Ford, em seu segundo trabalho ao lado de Lucas, após Star Wars.

A trama se passa em 1936, no pré-segunda guerra mundial, onde os alemães desejam obter a Arca da Aliança, acreditando que ela possui um poder místico que lhes concederia um poder inimaginável, mas para isso, eles precisariam do Cetro de Rá, localizado no Egito.

Henry 'Indiana' Jones é um aventureiro e professor de história da universidade de Chicago, conhecido por roubar diversos artefatos históricos de seus respectivos lugares, para doa-los para museus, o que lhe rendeu uma rixa pessoal com o arqueólogo e vilão da trama, René Beloq, que em segredo, trabalhava para as forças do Eixo. Assim, ele recebe a missão de recuperar a Arca da Aliança, antes que pare nas mãos erradas.

Ao longo da trama, ele reencontra um antigo amor, Marion Ravenwood, filha de seu antigo mentor Abner Ravenwood. Logo de cara, percebemos a índole duvidosa de Indiana, pois, além de um conhecido ladrão de artefatos, ele se mostra extremamente grosseiro com Marion, parecendo já tê-la traumatizado no passado. Ainda assim, movida pelo desejo de honrar seu pai, ela acompanha Indi até o fim da trama, onde os alemães conseguem abrir a Arca, mas acabam sendo mortos pelos espíritos presos nela, permitindo que Jones a deixe aos cuidados do governo americano.

A obra consagrou o Ford como um dos atores de elite de Hollywood e começou a febre de Indiana Jones no cinema, que resultou em quatro continuações, algumas tão aclamadas quanto o original.

A obra faturou 390 milhões de dólares em todo o mundo, superando e muito o modesto orçamento de 18 milhões.

Batman (1989)

batman tim burton

Uma presença um tanto polêmica, mas que para mim, é merecida. Dirigido por Tim Burton, Batman de 1989, fechou com chave de diamante a 'Década do Morcego', permeada por quadrinhos incríveis, como Piada Mortal, Cavaleiro das Trevas e Asilo Arkham. Desenhos animados, jogos e todos os tipos de produtos do Cavaleiro das Trevas estavam em alta, e a estética gótica do personagem tinha a cara dos anos 1980.

A trama traz os primeiros meses do Batman (Michael Keaton), em Gotham, com sua figura lendária tornando-se motivo de pesadelos entre os criminosos, algo visível logo na abertura, onde Burton nos proporciona uma das frases mais inesquecíveis do Batman: ´´Eu sou o Batman.´´

Porém, Jack Napier (Jack Nicholson), a mão direita do chefão do crime, Carl Grissom, acaba sendo traído pelo mesmo e, durante um conflito com Batman e a polícia na Química Ace, acaba caindo em um tanque de químicos, tendo sua pele deformada, tornando-se o Coringa, o Palhaço do Crime.

A partir daí, o Coringa espalha o caos por Gotham, e Batman tenta impedi-lo, enquanto se envolve em um romance com a repórter Vicky Vale (Kim Basinger). Que termina com a morte do vilão e Batman ascendendo como a grande esperança da cidade.

O roteiro é sem dúvida um ponto fraco do filme, sendo mais uma sequência de esquetes do que uma trama coesa. Além do Coringa, praticamente nenhum personagem tem um desenvolvimento real. A atuação de Nicholson, tem tons caricatos, ao mesmo tempo que ameaçadores, e sua transformação de um homem cruel e desequilibrado, para um maníaco completo, é crível.

A direção de Burton mistura o ar dos quadrinhos com o estilo surreal e gótico de Burton, e isso vai das atuações até a estética, que traz uma Gotham saída diretamente dos quadrinhos, suja e imunda, ao mesmo tempo que grande e gloriosa. A trilha sonora de Danny Elfman é impecável, sendo até hoje considerada o tema definitivo do Batman, se tornando ainda mais conhecida graças ao jogo Lego Batman.

A produção absurda rendeu ao filme o Oscar de Melhor Direção de Arte, mas nenhum sucesso se compara à bilheteira, que passou dos 410 milhões de dólares ao redor do mundo, em valores que nos dias de hoje, ultrapassariam os 1,1 bilhões de dólares, sendo uma das maiores bilheteiras de todos os tempos, e um verdadeiro estrondo comercial.

Aliens: O Resgate

alien 2

Alien: O Oitavo Passageiro foi um verdadeiro sucesso, saído da mente brilhante de Ridley Scott, alimentando a fome do público por aventuras espaciais, dois anos após o sucesso estrondoso de Star Wars. Lá, Scott explorou ao máximo o 'Medo do Não Visto', assim como Spielberg fez em Tubarão, com um medo muitas vezes sugestivo, com os personagens em um vasto cenário vazio, temendo o desconhecido.

Sete anos depois, tivemos a continuação, dessa vez, nas mãos de outra lenda do cinema, James Cameron. Ao invés de um filme de terror tenso e claustrofóbico, Cameron apostou em uma trama de ação frenética e obteve um sucesso tão grande quanto. Ellen Ripley (Sigourney Weaver), famosa por sua força feminina no primeiro filme, aqui assume ainda mais o protagonismo, liderando um grupo de soldados até um planeta desolado, onde um sinal de ajuda foi enviado. Ao chegar lá, eles descobrem que não há só um Alien, mas vários, e um a um, eles são mortos. Ellen encontra uma criança sobrevivente e, ao lado do androide Bishop, enfrentam hordas de Aliens em cenas arrepiantes de ação.

A questão econômica por trás dos Aliens também é explorada, na figura de Paul Reiser, que por várias vezes prejudica os protagonistas, por desejar capturar os Aliens com vida, para estudá-los, e talvez, vendê-los.

A bilheteria já impressionante de 108 milhões do filme original foi ultrapassada por sua sequência, que bateu 181 milhões na bilheteira mundial, além de notas absurdas em portais como o Rotten Tomatoes, com 97% de aprovação.

O Iluminado

o iluminado

Baseado no clássico de Stephen King, O Iluminado de 1980, é um dos maiores clássicos da carreira de Stanley Kubrick, em uma das atuações mais insanas de Jack Nicholson.

Na trama, Jack Torrance viaja para o interior dos EUA, com sua esposa Winifred (Shelley Duvall) e seu filho, Danny (Danny Llody). Jack está em uma luta contra o alcoolismo, que lhe levou inclusive a agredir seu filho, deixando sua relação com sua família a beira do colapso, e nesse momento, surgiu uma oportunidade de emprego no Hotel Overlook, onde ele poderia passar meses sozinho com sua família, em ´´paz´´, podendo inclusive terminar seu livro.

Eles são recebidos por Dick Hallorann, que rapidamente forma uma amizade com Danny, percebendo um dom especial no garoto. O isolamento no hotel começa lentamente a corromper a mente de cada um deles, especialmente de Jack, que começa a ver coisas, se alterar com seu filho e esposa, além de não conseguir escrever uma única palavra em seu livro.

É nesse filme que temos o famoso quarto 237, onde havia uma misteriosa mulher, que perseguia Danny, e assediava Jack. Para quem não sabe, o filme foi gravado em um hotel de verdade nos EUA, que tornou-se lendário, com todos querendo hospedar-se no tal ´´quarto do Iluminado´´.

Danny vê pessoas que não estão lá, e Winifred sente essa loucura cercar sua família. A direção tem o brilhantismo de nos deixar em dúvida, é algo paranormal? Ou fruto do isolamento em que eles estão?

Tudo isso resulta no surto final de Jack, que persegue sua esposa e filho pelo hotel, em uma das sequências de perseguição mais tensas do cinema. Danny chega a usar seus dons mentais para chamar Dick, mas ele acaba sendo morto por seu pai. Jack encurrala Danny em um labirinto congelado, mas o garoto inteligentemente confunde suas pegadas, fazendo seu pai andar em círculos, até enfim morrer de hipotermia.

O filme arrecadou apenas 47 milhões de dólares e foi vítima de duras críticas, especialmente de Stephen King (como era de se esperar), que disse que a obra cortou pontos vitais da trama, os quais ele mesmo adaptou em sua minissérie nos anos 1990 (que foi um desastre haha).

Porém, com o passar dos anos, a obra tornou-se um clássico cult, especialmente pelas teorias em volta da loucura de Jack, paranormal ou fruto do isolamento? Em um dilema que atravessou décadas.

Os Caça-Fantasmas

ghostbusters

Misturando comédia sobrenatural, ação e ficção científica com uma trilha sonora icônica e efeitos visuais inovadores para a época, Ghostbusters se tornou um verdadeiro fenômeno cultural dos anos 80. A trama acompanha um grupo de cientistas excêntricos que, após serem expulsos da universidade, decidem abrir um negócio próprio: capturar fantasmas em Nova York. Liderados por Peter Venkman (Bill Murray), os Caça-Fantasmas enfrentam entidades paranormais cada vez mais perigosas, culminando em um confronto épico contra o gigante Marshmallow Man e a divindade Gozer.

O sucesso do filme se deve à química entre o elenco, incluindo Dan Aykroyd, Harold Ramis e Ernie Hudson, ao humor irreverente e à originalidade do conceito. Ghostbusters se tornou um marco do cinema pop, gerando sequências, desenhos animados, brinquedos e uma das frases mais lembradas do cinema: "Who you gonna call? Ghostbusters!".

Mais do que um blockbuster, Ghostbusters representa o espírito ousado e criativo do cinema dos anos 1980, unindo gêneros de forma leve, divertida e inteligente.

Blade Runner, O Caçador de Androides

blade runner

Para fechar essa grande lista, Blade Runner, o terceiro sucesso de Harrison Ford nessa lista. Blade Runner se passa em um futuro distópico, onde acompanhamos Deckard (Harrison Ford) e sua caça aos Replicantes, androides de aparência próxima à humana, mas que têm se tornado um problema para a sociedade.

Scott levanta diversas questões filosóficas, como: o que é ser humano? Pois os replicantes podem ter sentimentos, memórias e emoções, assim como os humanos. Ao longo da narrativa, Deckard conhece Batty, o líder dos Replicantes, que demonstra capacidade de sofrer e ter vontades, sendo muitíssimo semelhantes a seus criadores que agora o perseguem. O Caçador inclusive conhece uma bela jovem chamada Rachael (Sean Young), que mostra ser uma Replicante, mesmo sem saber, uma vez que suas memórias foram adulteradas por seu próprio 'pai'.

Ao final, Deckard trava um duelo épico com Batty, onde ele quase morre, mas acaba sendo poupado pelo inimigo, demonstrando mais uma vez um traço de humanidade.

Scott fez questão de deixar implícito no filme que o próprio Deckard seria um Replicante, por ter um brilho laranja nos olhos (assim como os Replicantes), se recusa a fazer o teste de Replicantes, além de um androide afirmar em certa parte da trama que as memórias do agente foram implantadas.

A estética futurista do filme é belíssima, servindo de base para diversas outras obras, como Matrix, que também explora futuros alternativos. Surpreendentemente, o filme foi um fracasso de bilheteira, arrecadando apenas 33 milhões de dólares, para 28 milhões de orçamento. Porém, assim como o anteriormente citado 'O Iluminado', o filme teve seu valor reconhecido com o passar dos anos e tornou-se um clássico cult.

E então? Concorda com a lista? Não deixe de comentar sua opinião e compartilhar o conteúdo com mais alguém! Obrigado pela leitura, e até a próxima.






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