FILMES FAVORITOS DOS SEGUIDORES
- Canal Cultura POP
- 6 de ago.
- 6 min de leitura
Enfim, retornamos com um dos quadro mais queridos pelos nossos seguidores, onde vocês tem voz! Dessa vez, trazemos a lista com os 5 filmes favoritos, do nosso mais recente seguidor, Isaac. A lista do nosso querido recém chegado, é bastante diversificada, com filmes de todos os gêneros cinematográficos, da ficção científica até o terror. Então, sem mais delongas, bora conhece-los!

Mágico de Oz

Dirigido por Victor Fleming, Mágico de Oz (1939) foi, por muito tempo, o maior clássico da MGM. A obra adapta o clássico literário, de L. Frank Baum. Na trama, Dorothy (Judy Garland) é levada ao mundo mágico de Oz, quando sua casa é levada por um furacão.
Lá, ela é confrontada pela Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton) e descobre, através de Glinda, a Bruxa Boa do Norte, que somente o poderoso Mágico de Oz é capaz de levá-la para casa.
Assim, ela embarca em uma missão ao lado de seus novos amigos, Espantalho, Homem de Lata e Leão, depois que o Mágico diz que só iria ajudá-lo, caso eles eliminassem a Bruxa, uma vez que ele mesmo ou Glinda, não poderiam fazê-lo.
Cada um deles desejava algo. Leão desejava coragem, Espantalho, um cérebro, e o Homem de Lata, um coração. Porém, não percebem que, ao longo da viagem, eles obtêm tudo isso. Pois sua coragem, inteligência e nobreza são postos à prova para vencer a Bruxa.
Após eliminar a Bruxa Má do Oeste com um banho de água, Dorothy descobre que o Mágico não passava de uma farsa e se vê perdida naquele mundo. Porém, a Bruxa do Norte lhe explica que, se ela bater os sapatinhos 3 vezes e dizer "não há lugar como nosso lar", ela estaria em casa, e assim ela fez.
Mágico de Oz destaca-se por sua técnica impecável, sendo colorido inteiramente em Technicolor, algo ultramoderno na época. Os cenários grandiosos, musicais magníficos, história envolvente, tudo feito de forma exímia. Porém, os bastidores não foram nem um pouco mágicos.
Fleming foi muitas vezes abusivo com seu elenco, especialmente com Garland, a quem ofereceu um contrato que praticamente lhe tornava dono da atriz. Ele ameaçava, xingava e, por vezes, agredia seus atores, fazendo com que Judy iniciasse seu vício em remédios para suportar tamanha pressão.
Essa face sombria por trás de Mágico de Oz choca, mas não apaga o brilhantismo da obra, que, mesmo décadas depois, segue encantando.
Jurassic Park

Em 1990, Michael Crichton desenvolveu uma das melhores ficções científicas da década, trazendo dinossauros de uma maneira monstruosa, e os seres humanos como profanadores da vida, tentando corromper seu ciclo natural e manter a natureza sob controle, seja por dinheiro, seja por megalomania.
Livro e filme tratam o tema de formas diferentes. O livro aborda profundamente a espionagem industrial, a ganância e a psicopatia de John Hammond. Os dinossauros são apresentados como monstros irracionais, corrompidos desde sua concepção pelo processo genético ao qual foram expostos, matando tudo que cruza seu caminho, não por fome, mas por pura sede de sangue.
No filme de Steven Spielberg, as criaturas são horripilantes quando necessário, como nas cenas tensas da fuga do T-Rex e da cozinha dos Velociraptores. Mas também há momentos de grandeza, como a primeira aparição do Braquiossauro e a cena final com o Tiranossauro.
O filme adapta a sua maneira a trama original, tornando-a ainda mais mágica, com animatrônicos incríveis, CGI impecável e uma trilha sonora primorosa de John Williams. Com um orçamento de 63 milhões de dólares, o filme faturou mais de 1 bilhão, sendo um dos maiores sucessos da carreira de Steven Spielberg.
Os dinossauros se tornaram febre mundial entre crianças e adultos. Enquanto as crianças se encantavam pelas criaturas pré-históricas, jovens e adultos se envolviam com os conceitos morais e científicos discutidos tanto no filme quanto no livro, desde os perigos de o homem brincar de Deus e criar vida à sua própria vontade, até os conceitos ditos por Malcolm. “A vida encontra um meio” é uma frase poderosa, que demonstra a força da natureza em romper quaisquer correntes que o homem tente impor sobre ela.
Titanic

A obra suprema de James Cameron, Titanic de 1997, atravessou as barreiras do cinema, pois além dos 2,1 bilhões de dólares de bilheteria (sendo até então, a maior bilheteria da história de maneira isolada), também rompeu barreiras no mundo da música, uma vez que o clássico de Céline Dion ´´My Heart Will Go On´´, se tornou uma das músicas mais ouvidas da década de 1990 em todo o mundo, rendendo até memes aqui em terras tupiniquins.
A obra, como o título sugere, aborda o terrível desastre do Titanic, ocorrido em 1912, enquanto viajava da Inglaterra até os Estados Unidos. O trágico naufrágio custou mais de 1500 vidas, contando passageiros e tripulação, em uma das maiores tragédias da história da humanidade, não somente pelo número grotesco de mortes, como pela grandeza do navio, dito como ´´inafundável´´, sendo completamente destruída, e seus passageiros, tomados pelo medo, tendo de encarar a morte certa nas gélidas águas do Atlântico.
No entanto, a obra não se baseia somente no momento do desastre, como também em um romance ocorrido entre o vagabundo Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) e a madame Rose (Kate Winslet), que escapa de seu relacionamento arranjado, para se entregar a uma paixão com Jack durante a viagem, amor esse que só foi encerrado pela morte, quando Dawson deu sua vida, para que sua amada pudesse viver, boiando sob uma porta (que todos sabem que os dois poderiam ficar em cima, mas o filme precisava de uma draminha....)
Homem Aranha (Trilogia)

A trilogia dirigida por Sam Raimi e estrelada por Tobey Maguire reinventou completamente o Amigão da Vizinhança nos cinemas, consolidando-o como o maior herói da Marvel.
A trilogia se destaca por sua lealdade aos quadrinhos desde o início. A origem de Peter é seguida à risca. Um nerd qualquer, descartado pela menina de quem gosta, alvo de bullying, tem apenas um amigo... até que sua vida vira de ponta-cabeça.
Após ser picado por uma aranha radioativa, Parker obtém poderes aracnídeos, decidindo usá-los para ganhar dinheiro. Porém, essa ganância custou a vida de seu tio Ben, o que cravou em sua mente: 'Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades'. Daí em diante, ele devotou sua vida e seus dons a proteger aqueles incapazes de fazê-lo por si só.
Ele supera o Duende Verde, a quem descobre ser o pai de seu melhor amigo, Harry Orborn, sendo forçado a esconder a verdade dele, para não destruir sua amizade.
Em Homem-Aranha 2, temos o auge da trilogia, onde Raimi adapta uma das melhores HQS do Aranha, 'Homem-Aranha: Nunca Mais'.
Quando deixou de ser o Homem-Aranha, ao perceber que as pessoas não eram gratas pelo que ele fazia, e que essa vida dupla estava acabando com Peter Parker.
Porém, ele simplesmente não consegue abandonar seus hábitos heroicos, retomando-os no primeiro sinal de perigo. Ao final da trama, o herói reafirma seu compromisso, afirmando que, apesar das perdas pessoais, é seu dever proteger as pessoas de Nova York, mesmo que elas o detestem. A maneira mais fácil de ler a atitude do herói é como um incondicional senso de empatia, que lhe fez abrir mão de todas as suas vontades em prol do bem-estar do próximo.
Assim que MJ entra na mira do Dr. Octopus, ele veste seu traje, recupera seus poderes e volta à ação.
Na conclusão da trilogia em Homem-Aranha 3, temos um capítulo um tanto questionável, principalmente pelo Peter 'Emo'. Mas ainda assim, temos um grande vilão, o Homem Areia, e uma conclusão grandiosa para a saga.
A trilogia de Sam Raimi apresentou o maior nome da Marvel para milhões de fãs, simplesmente trazendo quem ele é: um garoto comum, que por sorte (ou azar), recebe poderes, e precisa conciliar sua necessidade irracional de fazer o bem, com sua vida pessoal, muitas vezes deixando essa última de lado. Maguire foi tão querido pelos fãs que retornou para o grande crossover entre os atores do Cabeça de Teia em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.
Premonição 3

Terceiro capítulo da icônica franquia de terror, Premonição 3 mantém a fórmula que consagrou a saga: uma visão premonitória, um grupo de jovens salvos no último segundo e a morte cobrando seu preço... com juros e criatividade mórbida.
Aqui, a protagonista é Wendy, uma estudante que prevê um desastre mortal em uma montanha-russa durante um passeio escolar. Ao impedir que alguns colegas embarquem, ela acaba salvando vidas — mas, como os fãs da saga já sabem, a morte tem um plano, e não gosta de ser frustrada.
Diferente dos filmes de terror convencionais, onde existe um vilão físico, Premonição trabalha com a ideia abstrata da "morte" como força inevitável e invisível, que age com precisão matemática. A ordem das mortes segue uma lógica predeterminada, e os personagens precisam decifrar os sinais antes que seja tarde demais. Em Premonição 3, esse suspense ganha uma nova camada: as fotos tiradas por Wendy no parque parecem conter pistas sobre os modos como cada um morrerá.
Com mortes criativas, tensão crescente e um clima de paranoia constante, o filme equilibra bem o terror gráfico com o jogo mental da narrativa. Não há como fugir da pergunta: se o destino já está traçado... existe mesmo chance de escapar?
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