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QUAL O MELHOR FILME DO HOMEM ARANHA?

O Amigão da Vizinhança é o maior herói da Marvel, e talvez, o maior herói de todos os tempos. Nos cinemas, ele já conta com 8 filmes, onde foi vivido por três atores distintos: Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland. Mas, qual foi o melhor deles? E qual o pior? É isso que decidiremos hoje, dando uma nota para cada um dos oito filmes do aracnídeo.

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Homem Aranha (2002)

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A primeira dança da trilogia de Sam Raimi. Tobey Maguire é o nosso Peter Parker, e apesar da idade 'avançada' para o papel (26 anos), passou por cima das críticas, e tornou-se o que para muitos, é a melhor versão do herói.

Raimi segue à risca a fórmula dos quadrinhos, desde as relações de Peter com MJ, Harry, Flash e seus tios, até detalhes de design e concepção de personagem. Aqui, temos uma "versão estendida" da HQ de origem do herói em 1962. Temos sua picada pela aranha radioativa, seu mau uso dos dons que ela lhe dá, que resulta na morte de seu Tio Ben.

É justamente com Ben (Cliff Robertson) que ganhamos uma das cenas mais icônicas do cinema, quando ele diz a seu sobrinho o ideal que ele seguiria pelo resto de sua vida: Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Infelizmente, Parker só compreende isso depois que seu tio morre pelas mãos de um assassino que ele poderia ter impedido. Sua vida terminou devido à sua negligência. Desde então, ele nunca mais permitiria que alguém fosse ferido, enquanto ele pudesse fazer algo a respeito.

Norman Osborn (William Defoe) é o Duende Verde, que ganha poderes após um experimento militar fracassado. Apesar de ameaçador, sua obsessão pelo Cabeça de Teia é forçada ao limite, sendo muito caricata.

No fim da trama, temos a morte do Duende durante o duelo com o Homem-Aranha, com Peter levando seu corpo de volta à sua casa. Porém, Harry vê o Aracnídeo saindo após deixar o cadáver de seu pai, passando a caçá-lo, como se ele tivesse o matado. Peter também decide se distanciar de Mary Jane, por medo de que sua vida dupla lhe coloque em perigo.

A relação de Peter e Mary Jane é bem desenvolvida, mas o casal, infelizmente, é muito sem sal. Kirsten Dunst faz bem seu papel, pena que ele é péssimo. MJ é uma típica garota em perigo, cuja única função é atrapalhar o herói. Isso só se agrava ao longo da trilogia.

No conjunto da obra, temos um dos melhores filmes de herói dos anos 2000, cujos acertos superam (e muito) os erros.

O orçamento de 139 milhões de dólares resultou em uma renda de 825 milhões, sendo a produção mais rentável da Marvel até então. No Rotten Tomatoes, o filme ostenta um vistoso 90% de aprovação, a mesma nota que iremos lhe dar aqui.

Nota: 9/10

Homem Aranha 2: 2004

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A masterpiece do Homem-Aranha, e talvez, um dos melhores filmes do gênero. Raimi adapta ao seu modo a HQ ´´Homem Aranha Nunca Mais´´, onde o Amigão da Vizinhança decide abandonar seu alter-ego heroico para cuidar de sua vida pessoal. Peter não consegue segurar-se em emprego algum, Jamenson desdenha de suas fotos, sua tia não consegue pagar sua casa, Mary Jane irá se casar com outro homem, Harry está se tornando cada vez mais amargurado, Peter não consegue manter suas notas na faculdade... são muitos problemas! E mesmo assim, ele insiste em sua carreira heroica, e o povo de Nova York o ama.

Porém, ele decide abandonar sua vida dupla e focar em sua própria felicidade. Quem não se lembra do momento em que Parker caminha despreocupado pelas ruas ao som do clássico ´´Raindrops Falling on My Head´´?

Porém, nem isso é capaz de fazê-lo reaproximar-se de MJ, que está decidida a casar-se com o filho de Jamenson. Essa relação novamente é terrível, e se deteriora ainda mais, com Mary Jane atingindo o prime de sua arrogância, quando põe seus problemas bobos, em frente à vida totalmente conturbada de Peter. Esse casal é simplesmente terrível, e nunca torci tanto para que Peter ficasse com Úrsula, sua vizinha de apartamento, cujo pai lhe cobra o aluguel. A garota simples sempre trata Parker com carinho, apesar do pouco contato. Infelizmente, esse relacionamento jamais foi realmente aprofundado.

 Peter também começa a perder suas habilidades.

Ao mesmo tempo, o Dr. Otto Octavius acaba sendo vítima de um acidente, que prende um conjunto de tentáculos inteligentes em suas costas, que passam a controlar seus pensamentos, além de torná-lo quase invencível.

Diferente do Duende Verde, Octopus não tem rixa com o Homem-Aranha. Ele tem seus próprios planos e só confronta o herói quando ele tenta se opor a ele.

Quando essa ameaça paira sobre a cidade e põe a vida de Mary Jane em risco, Peter veste novamente seu traje e, em uma das MELHORES CENAS DO CINEMA DOS HERÓIS, balança pelos prédios em alta velocidade, enquanto a trilha de John Williams toca sua faixa mais épica, nos preparando para o icônico combate no trem, onde o herói acaba segurando-o antes que deixasse os trilhos. No processo, o herói acaba desmascarado e nocauteado, e é aqui que temos uma das cenas mais lindas do filme. Gratos pelo garoto que arriscou sua vida para salvá-las, as pessoas carregam o herói desacordado sobre suas cabeças, lhe devolvendo sua máscara, e ficando entre ele e Octavius. Isso não só demonstra a gratidão das pessoas pelo Homem-Aranha, mas também a inspiração que ele gera nelas.

Ao fim da trama, Peter revela sua identidade para Harry, explicando-lhe a verdade sobre a morte de seu pai. Em seguida, ele detém Otto, que volta a si, e afunda junto à máquina que havia criado para destruir Nova York, para o fundo do oceano.

O filme é impecável, com um trabalho fantástico na personalidade do herói. Cenas de ação grandiosas, um ótimo vilão e uma narrativa redonda do início ao fim. O orçamento robusto de 200 milhões, rendeu 788 milhões em bilheteria. Apesar da renda menor que seu antecessor, a continuação fez história na crítica, alcançando 94% no Rotten, sendo até hoje, o live-action mais bem avaliado do Cabeça de Teia.

Esse é o famoso 11/10.

Nota: 10/10

Homem Aranha 3: 2007

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O desastre em meio aos sucessos... ou talvez não seja para tanto. Lançado em 2007, Homem-Aranha 3 teve o marketing mais intenso entre todos da trilogia do Aracnídeo. O filme prometia nem um, nem dois, mas três vilões: Venom, Homem Areia e o Novo Duende Verde.

Peter Parker vem tendo uma vida 'tranquila', até que Flint Marko, um criminoso foragido, acaba caindo em um campo de partículas, tendo sua forma corporal alterada em nível molecular, sendo capaz de transformar-se em formas de areia.

Assim, ele se torna um criminoso quase invencível, e que, de quebra, tem um passado mal resolvido com o herói, sendo ele o suposto 'verdadeiro assassino' de seu tio.

Além disso, o Homem-Aranha se torna hospedeiro do Simbionte, que o transforma no saudoso Emo Parker, vulgo "uma das coisas mais ridículas já vistas em um filme de herói". Cada cena de Tobey com sua ´´nova personalidade´´ te faz sentir dor física de tanta vergonha, e sem dúvida, abaixa o nível do filme.

Ed Brock, o Venom, é um vilão terrível, com um desenvolvimento pra lá de raso. É tão péssimo, que foi um dos poucos a não ser trazido de volta em No Way Home.

Harry Orborn está literalmente jogado na trama, que já não tem condições de suportar mais um vilão em meio a seu marasmo.

Peter e Mary Jane... o que dizer desse casal? É incrível como, a cada filme, Mary Jane se torna mais detestável. Se tem algo que Sam Raimi errou feio, foi na adaptação dessa personagem. Nas HQS, eles se completam perfeitamente, pois ambos são imperfeitos, e suas imperfeições lhes conectam perfeitamente. Aqui, além de viver em pé de guerra, os dois simplesmente não têm química. Esse casal é simplesmente a pior coisa dessa trilogia (Pelo menos essa é a última aparição deles..... que maravilha).

Algo que deve ser elogiado são as cenas de ação, especialmente envolvendo o Homem Areia, que são extremamente grandiosas. O vilão em si é ótimo, com uma camada emocional muito bem construída, especialmente ao abordar sua desconexão com sua humanidade.

O orçamento de 258 milhões, o maior até então, resultou na maior bilheteira até então, 894 milhões. O sucesso financeiro não mascarou a queda nas avaliações. Os 63% de aprovação no Rotten Tomatoes deixam claro o consenso entre público e crítica: não é terrível, mas não faz jus à trilogia que conclui.

Não à toa, Raimi e Maguire encerraram aqui o seu trabalho. Com muito dinheiro nos cofres, mas com um sabor um tanto amargo.

Nota: 6/10

Espetacular Homem Aranha: 2012

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Coube a Andrew Garfield vestir o manto do Homem-Aranha após o consagrado Tobey Maguire. Mesmo em meio ao ápice do MCU, a Sony não tentou introduzir seu Homem-Aranha no universo compartilhado (pelo menos ainda não).

Com direção de Marc Webb, o novo Cabeça de Teia teria um tom mais 'realista', focando mais na mentalidade de Peter, explorando seu passado com seus pais e dando um tom mais piadista ao herói, algo que Maguire ficou devendo.

A trama dos pais de Peter é um tanto jogada, não tendo nenhuma conclusão satisfatória.

No entanto, a caracterização de Garfield foi errada em muitos aspectos. Ele definitivamente não é o nerd deslocado que tenta ser, nem de longe. Sua veia humorística é um trunfo, mas lhe torna um verdadeiro irresponsável em alguns momentos (algo que veremos ser ainda pior mais para frente).

Porém, se tem algo que TAPM acerta em cheio, é no casal Gwen Stacy e Peter. Emma Stone e Andrew Garfield têm uma química excelente, e sua trama é muito melhor desenvolvida. Stacy é ativa na ação da trama e, desde cedo, ajuda Peter, já sabendo seu segredo. O Capitão George Stacy, pai de Gwen, também tem um papel excelente.

Curtis Connors, o Lagarto, é o vilão da trama. Nem de longe é um dos melhores do Aracnídeo, uma vez que seu plano brilhante é simplesmente transformar toda Nova York em Homens e Mulheres Lagarto, para que atinjam um estágio ´´superior´´ de evolução.

Com um orçamento de 230 milhões, o filme rendeu 757 milhões de visualizações. As críticas foram mistas, e a maioria das reclamações foi voltada para Andrew.

O filme nem de longe é ruim, mas não tem o mesmo brilho dos anteriores. Mas, ele com certeza é mais competente que seu antecessor, e traz o melhor par romântico do Amigão da Vizinhança.

Nota: 8/10

Espetacular Homem Aranha 2: 2014

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Esse nem os fãs mais hardcore do herói conseguem defender. Aqui, todos os problemas do anterior são elevados ao décimo nível. Elektro é um vilão simplesmente terrível, pegando ódio do herói simplesmente por ele não tê-lo reconhecido...

Mas, quem dera ele fosse o pior vilão do filme! Harry Orborn está presente nessa continuação e é vítima de uma doença terminal. Ele faz de tudo para se salvar, inclusive se submetendo a um tratamento envolvendo o sangue do Cabeça de Teia. Isso o transforma em um verdadeiro monstro, que tenta irracionalmente matar o Amigão da Vizinhança.

Aqui, o Amigo da Vizinhança não é dos mais amigáveis, deixando várias pessoas morrerem enquanto brinca com os vilões. Muita coisa nesse filme é completamente sem nexo.

Mais uma vez, o casal principal é um ponto alto. A morte de Gwen pelas mãos do Duende é chocante até os dias de hoje, e uma leitura impecável da HQ 'A Morte de Gwen Stacy', que revolucionou os quadrinhos nos anos 1970.

As cenas de ação estão ótimas, especialmente envolvendo Elektro... mas, paramos por aí.

Os 708 milhões de bilheteira sagraram Espetacular Homem-Aranha 2 como o maior 'fracasso' de público do herói. Nas críticas, a coisa é ainda pior, com pífios 52% no Rotten Tomatoes.

Andrew Garfield foi enterrado por quase uma década, sem tido por muitos, como o pior Homem Aranha. Talvez ele realmente fosse até então, mas não por culpa dele. Ele é mais expressivo que Tobey, É MAIS ATOR QUE ELE, mas o roteiro cortou suas asas.

Felizmente, como todos sabemos, ele teve a chance de se redimir, e não desperdiçou!

Nota: 5

Homem Aranha de Volta ao Lar: 2017

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Enfim, chegou a vez de Tom Holland. Após sua aparição bombástica em Guerra Civil, todos ficaram hypados para ver o Aracnídeo novamente nos cinemas, e dessa vez, tutelado por Tony Stark, a nova face do MCU.

Tivemos um vilão inédito, o Abutre (vivido por Michael Keaton, o Batman dos filmes de Tim Burton), que desenvolve uma relação bastante pessoal com Peter. Algo inovador, que foi bom para um e péssimo para outros, é o envolvimento do herói com o Homem de Ferro. O Homem-Aranha sempre foi um herói independente, e isso parece se perder por aqui. Ele, até o fim do filme, não é nada mais que um funcionário de Stark, sendo praticamente um Robin para o Vingador.

Holland tem muitos trunfos em sua atuação. Por ser mais jovem que seus antecessores, ele passa muito melhor a vibe jovem que o herói tanto precisava. Sua amizade com Ned é ótima e algo também inovador.

O filme é mais um drama do que um filme de ação, mas, quando ela acontece, funciona bem. Quem não se lembra dos trailers, onde Peter mantinha um barco ligado através de suas teias?

Em conclusão, temos um bom início para essa nova roupagem. Mas, com problemas que iriam escalar em sua continuação.

Com uma bilheteira de quase 900 milhões, ele iniciou o renascimento do herói, como o nome mais rentável da Casa das Ideias.

Nota: 8/10

Homem Aranha Longe de Casa: 2019

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 Lançado logo após Ultimato, havia muita expectativa sobre o retorno de Tom Holland ao papel do Aranha, algo que foi extremamente frustrante.

Peter Parker continua dependente de Tony Stark, mesmo após a morte do herói, e continua tão ingênuo e burro quanto em De Volta ao Lar, algo que irritou profundamente os fãs.

Outro problema é a relação de Peter com Mary Jane, que continua ridícula, com Parker se rebaixando a um nível de palhaço por ela, além de revelar sua identidade secreta ao mínimo de pressão, algo completamente contra a identidade do personagem nos quadrinhos.

O roteiro é expositivo, especialmente quando Mistério revela seu plano, após enganar Parker para obter a tecnologia Stark.

O filme não é de todo ruim, possuindo grandes cenas de ação e um belo CGI, apesar das críticas ao traje do Homem-Aranha.

Ele nem de longe é tão ruim quanto os filmes citados anteriormente, mas, entre filmes minimamente sérios, ele sem dúvida é bem ruim.

Porém, nada muda o fato de que esse foi o primeiro filme do herói a bater 1 bilhão nas bilheterias, impulsionado pelo sucesso estrondoso de Ultimato.

Nota: 5

Homem Aranha Sem Volta Para Casa: 2021

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Funciona tanto como encerramento de uma trilogia quanto como celebração de 20 anos de histórias do Aranha no cinema. Homem-Aranha: Sem Volta para Casa é um filme carregado de emoção, nostalgia e fan service, mas que também encontra espaço para desenvolver de forma sólida o seu protagonista. A jornada de amadurecimento de Tom Holland finalmente entrega o “Homem-Aranha” que os fãs esperavam desde sua estreia no MCU, com uma história que o coloca diante de responsabilidades e perdas que moldam definitivamente sua identidade como herói.

O longa não foi apenas um marco narrativo, mas também um fenômeno de bilheteria: arrecadou cerca de US$ 1,92 bilhão mundialmente, tornando-se o filme de maior sucesso lançado durante a pandemia, filme mais rentável do Homem Aranha, e ocupando lugar entre as maiores bilheteiras da história do cinema. No agregador Rotten Tomatoes, mantém uma aprovação de 93% do público e 93% da crítica, consolidando sua recepção extremamente positiva tanto entre especialistas quanto entre fãs.

Mais do que um blockbuster, Sem Volta para Casa simboliza um encontro de gerações, homenageando as versões anteriores do herói ao mesmo tempo em que pavimenta o futuro do Homem-Aranha dentro do Universo Marvel.

Nota: 9



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Tier NERD
Tier NERD
há 5 horas
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Homem Aranha 2 é top 3 filmes de herói

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