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Crítica: Flash

Muitos diziam que esse seria o melhor filme da DC, inspirado diretamente em um dos melhores arcos do Velocista Escarlate, mas, será que é isso tudo? Ou o filme apenas se sustenta em nostalgia e referências? É isso que vamos descobrir agora.

 

Um Grande Filme, Mas não o Melhor

Após cancelamentos, adiamentos e todo o tipo de intriga, Flash finalmente chegou aos cinemas com o polêmico Ezra Miller no papel principal, Ben Afleck e Gal Gadot dando as caras pela última vez, e Michael Keaton reprisando seu papel como Batman, vivendo seu auge.

Sem dar muitos spoiler, o filme aborda bem o tema de viagem no tempo e multiverso, trazendo referências nostálgicas a várias séries e filmes da DC, porém, poderia ter sido mais bem aproveitado. O que também não foi bem aproveitado, é a personagem Supergirl, que recebeu um enorme hype, e foi praticamente humilhada no filme, assim como Zod.

O CGI é pavoroso, parecendo em muitos momentos um trabalho amador, e a desculpa de que isso foi uma escolha estética para o filme simplesmente não faz sentido.

Por outro lado, temos ótimas piadas e cenas de ação, que divertem e empolgam. O drama de Ezra Miller como Flash é tocante e rende ótimas cenas. No entanto, o ponto mais alto da obra é sem dúvida o Batman de Michael Keaton, que trás uma versão mais experiente do herói, com diversas referências aos filmes clássicos assim como cenas de ação de tirar o fôlego, acompanhas pela trilha sonoro de Danny Elfman, que sempre é ótima.

Em geral, temos um bom divertimento, mas o hype em cima dele é extremamente exagerado, porém, ele será de grande importância para abrir as portas de um novo futuro para a DC nos cinemas, após tantos anos de desorganização.


Nota: 8



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