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OS MELHORES QUADRINHOS DO SUPERMAN

Faltam apenas 5 dias para o lançamento do filme mais aguardado de 2025, Superman: Legacy. Nada melhor para se preparar para o primeiro filme do novo universo cinematográfico DC, do que conhecer alguma das HQS mais icônicas do Homem de Aço, seja por sua criatividade e qualidade, seja por sua importância incontestável para o ícone de Superman. Sem mais delongas, vamos listar algumas dessas HQS lendárias.

OS MELHORES QUADRINHOS DO SUPERMAN

Action Comics #1

O Homem de Aço nasceu um ano antes de seu amigo de Gotham, em 1938, pelas mãos de Jerome Siegel e Joel Shuster, que fizeram uma origem em três partes para o seu grande herói.

Vindo de Kripton, Superman caiu em Smallville, onde foi encontrado pelo casal de fazendeiros Jonathan e Marta Kent, e entregue a um orfanato, onde cresceu e desenvolveu seus incríveis poderes.

Adulto, ele partiu para Metrópolis, onde passou a trabalhar no Estrela Diária (Futuro Planeta Diário) como Clark Kent, enquanto atuava na luta contra o crime como Superman. Ele salva uma moça inocente de uma sentença de morte, assim como outra de ser morta pelo marido, em atos de extremo heroísmo. Como Clark, ele se aproxima de Lois Lane, uma linda repórter do Estrela, mas acaba recebendo seu ódio, ao não defende-la de um cafajeste em um baile, para não acabar revelando sua real identidade.

Posteriormente, o homem ataca Lois, e como Superman, Clark intervém. Nas duas partes seguintes, Superman segue sua guerra ao crime, combatendo um fabricante de armas conhecido como Norvell, e salva Lois de ser presa injustamente por espionagem, quando se infiltra nas forças militares para obter informações.

Essa primeira história trás o suco do Homem de Aço nas décadas seguintes, mostrando sua força e seus valores, assim como a tônica de suas aventuras e boa parte de seus aliados, como Lois, os Kent e Perry White.

Entre a Foice e o Martelo

Escrita por Mark Millar, autor de Guerra Civil, na Marvel. Entre a Foice e o Martelo mistura o mundo dos quadrinhos e da política, de forma brilhante e reflexiva, te forçando a pensar sobre a moralidade das ações de ambos os lados do conflito.

Aqui, Superman caiu em Stalingrado ao invés de Smallville, sendo encontrado por Stalin aos 12 anos, quando demonstrou seus poderes pela primeira vez. Desde então, ele foi alvo de estudos e foi preparado para tornar-se a arma definitiva da URSS.

Em 1953, ele se revela ao mundo, mudando a balança do poder mundial para o lado vermelho, e expandindo o comunismo pelo mundo, impondo uma utopia quase divina sobre o mundo. Os EUA, liderados por Lex Luthor, tentam matá-lo a todo custo, enquanto revolucionários liderados por Batman tentam implodir o regime do Homem de Aço de dentro para fora, se aproveitando de traidores dentro de sua cúpula.

Millar levanta questionamentos ótimos. Será que vale a pena abrir mão da liberdade e do controle de suas próprias decisões e ações para obter um mundo utópico, sem fome ou violência? Até onde é possível ir para deter a expansão de uma ideologia com a qual você discorda? Até onde é correto se sacrificar por uma ideia? Sem dúvida, falamos aqui de uma das melhores histórias alternativas do universo DC, e uma ótima releitura do Homem de Aço e sua mitologia.

Superman Contra a Elite

Um dos maiores confrontos morais e ideológicos que Superman já enfrentou, levando-o ao limite para provar sua visão de justiça. A Elite é um grupo de anti-heróis liderados por Manchester Black, que vão ao limite em busca daquilo que consideram justo, inclusive matar, e pôr a vida de inocentes em risco.

Ele tenta confronta-los com palavras, mas, apesar de enxerga-lo como um ídolo, o novo time de ´´heróis´´, creem que seu tempo já passou, e o futuro precisa e merece heróis capazes de ir além da moralidade, e fazer TUDO que for necessário pela segurança das pessoas. Porém, isso não é visto na prática, tendo em vista a irresponsabilidade deles nos combates, matando milhares de inocentes de forma displicente e sem prestar ajuda.

O público se mostra favorável à postura dos novos heróis e rejeita Superman, por ser "bonzinho demais", permitindo que os vilões continuem vivos, e ameaçando a vida de todos.

Ao final, Superman deve ir além de apenas derrotá-los, ele precisa mostrar para todos que o seu jeito de fazer justiça é errado e destrutivo, e para isso, ele precisa se reconstruir de dentro para fora, em uma das histórias mais fantásticas do Homem do Amanhã.

O Último Filho


 Superman já tinha uma irmã, um cachorro, um tio psicopata, mas um filho, isso era a cereja do bolo.

Durante uma fuga em massa da Zona Fantasma, uma criança Kriptoniana acaba caindo em Metrópolis, sendo salva pelo herói, que a entrega contra a sua vontade para o Governo, que realiza diversos experimentos com o garoto, antes que Superman perca a paciência e o liberte.

Aqui, o Homem do Amanhã e Lois Lane têm a missão quase impossível de criar um filho superpoderoso, ao qual chamam Chris, que chegou já crescido na Terra, e precisa aprender todos os seus costumes rapidamente.

A história é emocional, especialmente quando envolve Jonathan e Marta Kent, que se mostram conselheiros importantes para o herói, por terem-lhe criado da forma certa, mesmo sem compreensão alguma da extensão de seus poderes.

Quando Zod e seus lacaios se libertam da Zona Fantasma, veem em busca do garoto e da conquista da Terra, deixando Superman na corda bamba.

Paz na Terra

Escrita e desenhada pelo genial Alex Ross, Paz na Terra é uma carta de amor a história do Homem de Aço. Superman pega para si a missão de pôr um fim a fome mundial.

Ele aumenta a produção mundial de alimentos, e tenta distribuí-los pelo mundo, mas, é barrado diversas vezes por regimes autoritários e a própria ganância humana, lhe fazendo perceber que talvez, resolver todos os problemas da humanidade seja algo além do seu poder, e também, além das suas obrigações.

A carga dramática da história é grandiosa, deixando Superman no papel de protetor da Terra, e não conseguindo lidar com a responsabilidade que isso impõe, tudo isso, acompanhado com a arte impecável de Alex Ross, que tornam tudo mais vívido e glorioso, sendo uma das aparências mais reconhecíveis do Escoteiro Azul.

Grandes Astros

Grandes Astros: Superman (All-Star Superman), escrita por Grant Morrison e ilustrada por Frank Quitely, é considerada uma das obras mais importantes já feitas sobre o Homem de Aço por condensar, com maestria, a essência do personagem em uma narrativa ao mesmo tempo épica, poética e profundamente humana. A HQ parte de uma premissa simples, Superman está morrendo, para mergulhar em um tributo grandioso ao legado do herói. Cada um dos doze capítulos funciona como uma fábula moderna, revisitando temas clássicos como compaixão, sacrifício, identidade e esperança, ao mesmo tempo em que presta homenagens a diferentes eras das histórias do Superman. Morrison combina elementos da Era de Ouro, Prata e Moderna dos quadrinhos com uma abordagem literária e simbólica, transformando Clark Kent em uma figura quase mitológica, mas sem nunca abrir mão de sua humanidade. A arte de Quitely, por sua vez, reforça essa dualidade entre o épico e o sensível, com traços delicados e composições marcantes. Grandes Astros é, acima de tudo, uma celebração do ideal que o Superman representa: alguém que, mesmo com poderes divinos, escolhe todos os dias fazer o bem. Por isso, é frequentemente considerada uma leitura definitiva sobre o personagem.

O Homem de Aço

Homem de Aço (The Man of Steel), minissérie escrita e desenhada por John Byrne em 1986, marcou um divisor de águas na trajetória do Superman ao reiniciar oficialmente sua mitologia após os eventos de Crise nas Infinitas Terras.

Após décadas de histórias confusas, novas terras, e poderes cada vez mais bizarros e ilimitados, o Homem de Aço, assim como todo o Universo DC, estavam uma verdadeira bagunça, seja pela quantidade absurda de títulos lançados ao mesmo tempo, seja pela censura que infantilizou as tramas, deixando-as cada vez mais sem sentido.

A ideia era clara, tornar Superman mais humano e menos superpoderoso, tornando-o mais propício a desafios, e próximo a humanidade.

Com o objetivo de modernizar o personagem para uma nova geração, Byrne reconta sua origem com uma abordagem mais pé no chão, centrada no lado humano de Clark Kent e nas relações que moldam sua identidade, especialmente com os pais adotivos, Lois Lane e Lex Luthor, que aqui ganha um papel mais realista e ameaçador como um magnata corporativo. A obra abandona muitos dos elementos fantasiosos da Era de Prata, como superpoderes exagerados e múltiplas versões de Krypton, e foca em um Superman mais contido, emocionalmente acessível e moralmente ancorado em sua criação em Smallville.

Com narrativa clara, ritmo dinâmico e traço limpo, Homem de Aço estabeleceu as bases do Superman moderno nos quadrinhos por décadas, sendo referência direta para outras mídias, como as séries animadas e o filme O Homem de Aço de 2013. É uma leitura essencial por redefinir quem é o Superman quando visto como um homem, antes de ser um mito.

Rebirth

Superman: Rebirth, publicada entre 2016 e 2018, representou um retorno às raízes emocionais do personagem após anos de versões mais frias e distantes do herói. Escrita por Peter J. Tomasi e Patrick Gleason, a série trouxe de volta o Superman clássico, o da era pré-Novos 52, agora casado com Lois Lane e pai de Jon Kent, o novo Superboy. Essa nova dinâmica familiar se tornou o grande diferencial da fase, ao explorar o lado mais humano e inspirador do herói em meio a suas responsabilidades como marido, pai e salvador do mundo. O título equilibra ação, ternura e esperança, resgatando os valores que sempre definiram o Superman: verdade, justiça e compaixão. Ao mesmo tempo, a série não abandona os grandes eventos e ameaças cósmicas, oferecendo confrontos memoráveis com vilões como o Erradicador e Mr. Mxyzptlk. A arte vibrante e o roteiro emocionalmente envolvente fizeram de Rebirth uma celebração da essência do Superman, conectando tradição e renovação. É lembrada como uma fase que devolveu ao herói seu coração, e ao público, a sensação de estar acompanhando o maior símbolo de esperança dos quadrinhos.

O Que Aconteceu com o Homem de Aço?

Escrita por Alan Moore, essa HQ definiria o fim da Era de Prata dos quadrinhos e o início da Era de Bronze, com a despedida de seu maior herói.

Moore resgata dezenas de elementos e referências de quadrinhos, filmes e séries do Superman até então, trazendo sua galeria de inimigos, como Luthor, Bizarro, Mongul e seus aliados, de Batman até Kripto, em uma saga resumida de que o Homem de Aço viveu desde sua criação pelas mãos de Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938.

Bom, essas são as principais HQS do Homem do Amanhã na NOSSA OPINIÃO. Se você concorda, ou discorda, não deixe de comentar sua opinião, sua lista e tudo mais! E diga, está ansioso para Superman: Legacy, comente como acha que vai ser!

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