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Desde os trailers, muitos já apontavam que o quarto filme do Capitão América seria um desastre, especialmente devido a ausência de Steve Rogers (Chris Evans), o cara que se tornou o Capitão América definitivo. Agora, seu manto esta nas mãos de Sam Wilson (Anthony Mackie), que sofre para tentar ser grande como seu mentor foi. Mas, afinal, é ruim mesmo como alguns dizem, ou tem algo que se salva nesse admirável novo filme da Marvel?
(Capitão América: Admirável Mundo Novo)
Um Filme Esquecível
Após a série ´´Falcão e o Soldado Invernal´´, Sam decidiu aceitar o pedido de Steve, e torna-se o Capitão América, e apesar de fazer o seu melhor, sente-se aquém do título, especialmente por não ter o soro. Essa é uma trama consideravelmente interessante, mas, sucateada da série.
Agora, o novo Capitão América tem seu novo Falcão, Joaquin Torres. A dinâmica de mentor e pupilo entre eles é boa, colocando o Capitão em uma posição de referência e liderança, onde Steve sempre esteve como Vingador. Ao seu lado, temos Isaiah Bradley, o primeiro homem a tomar o soro do Super Soldado, mas, não sendo oficializado, pela política da época não permitir que um homem negro simboliza-se seu país, mantendo-o preso e isolado por décadas. Apesar da origem fantástica, o personagem é pouquíssimo relevante aqui, limitando-se a ser vítimas das maquinações do vilão.
Porém, o destaque do filme desde os trailers, é Thunderbolt Ross (Harrison Ford), que se torna o Hulk Vermelho, devido as maquinações de um dos PIORES VILÕES DO UCM, chamado Samuel Sterns (Tim Blake), um personagem que apareceu poucos minutos em Hulk de 2008.
Samuel possui poderes mentais devido a seu contato com a radiação gama, e foi usado por Ross para que o mesmo se tornasse Presidente, e em revolta, ele passou a transforma-lo em uma aberração gama durante anos, através de pílulas que ele desenvolveu para conter a doença cardíaca do general.
Sterns é um vilão fraco, mal desenvolvido e totalmente flopado, não sendo uma ameaça em momento nenhum. Ross é um tanto superior como vilão, sendo um bom homem, mas manipulado por sua própria instabilidade, a mesma instabilidade que lhe fez perder contato com seu filha, Betty Ross (Liv Tyler).
Um ponto positivo da trama, são as cenas de ação, especialmente o duelo final, onde até mesmo o CGI, que vem sendo o calcanhar de Aquiles da Marvel, não está tão problemático como o habitual.
Mas em geral, temos um filme genérico, irrelevante para o UCM, e que é digno do seu 50% no Rotten, por realmente, não trazer nada novo, e ser muitíssimo esquecível. Entre os quatro filmes do Super Soldado, esse está várias degraus abaixo até mesmo do filme de 2011, não pelo personagem de Sam Wilson como Capitão, que é realmente interessante, mas pelo roteiro relâmpago, péssimos personagens secundários e a trama completamente sem graça.
Filme horrível....credo!!!!!!