Branca de Neve: O Golpe Final dos Live-Actions da Disney
- Canal Cultura POP
- 16 de abr.
- 3 min de leitura
Hoje, tive o privilégio (contém ironia) de assistir a mais uma bomba da sétima arte, a tragédia anunciada ´´Branca de Neve´´ ao lado de nosso escritor parceiro, Matheus Prates, que irá participar dessa infeliz resenha conosco, desse filme, que promete encerrar de vez com a Era dos Live Actions da Disney.

Um Desastre do Início ao Fim

Desde as entrevistas da atriz Rachel Zegler, era possível compreender o teor da produção. Não é de hoje que alguns filmes prezam mais pela dita "diversidade" do que pela qualidade, o que já se provou um fracasso contundente em crítica, bilheteira e público. Se ninguém gosta, por que continuar?
Zegler foi infeliz em seus comentários pré-lançamento, especialmente ao desprezar a obra original, o que serviu para que fãs mais 'conservadores' abandonassem de vez a obra, mesmo que fosse boa, uma parte do público já havia sido perdida pela própria arrogância da atriz.
Falando do filme. É difícil achar algo que não seja terrível. O visual é morto, sem vida. É vergonhoso uma produção da Disney não te deixar encantado com o visual, e esse consegue, mesmo com o orçamento inchado de 209 milhões de dólares.
Os tão polêmicos "anões" de CGI são péssimos, mal feitos e sem personalidade. É VERGONHOSO não terem sido contratados atores reais para esses respectivos papéis, algo que verdadeiramente promoveria a inclusão no cinema, mas que foi esquecido pela empresa.
As atuações são pífias, com destaque para Gal Gadot, como uma Rainha Má tosca, uma caricatura da versão original, em um papel que poderia destruir sua carreira completamente, se não fosse por seu papel ótimo como Mulher Maravilha. O Príncipe é terrível, especialmente em sua interação com Branca de Neve, com quem não tem a mínima química. Até mesmo a versão original, onde os dois não passavam de três diálogos, conseguia ser melhor.
A trama é chata e acelerada, não se aprofunda em nada. Poderíamos ter compreendido mais sobre o passado de Branca de Neve, da Rainha, dos anões, mas o filme prefere se concentrar em dezenas de músicas irritantes, e tudo que propõe é feito de maneira porca.
Existem momentos, especialmente no início e no fim, que o filme poderia ter acertado em cheio no emocional, mas procede em continuar sendo ridículo mesmo, com a profundidade de um pires.
Esse filme é PERVERSO com a obra original, um desrespeito ao filme que tornou a Disney a maior empresa da história do entretenimento. Um filme sem alma, asqueroso do início ao fim de sua produção.
Veículos afirmam que a bilheteria possivelmente não passará de 250 milhões, o que, contando com o orçamento de produção e divulgação, vai gerar um prejuízo forte.
Chegou a hora de repensar, que tal voltar a fazer filmes pensando em fazer bem feito, e não em chocar ou contrariar normas?
É lamentável que os filmes Live Action tenham seguido por esse lado, pois, obras como Aladdin e Bela e a Fera mostraram que é possível sim adaptar os clássicos para os dias de hoje, e fazer o público se emocionar, mas para isso, é preciso fazer os filmes com o coração, com vontade de fazer bem feito, e não de gerar discórdia. Enquanto o objetivo for esse, a nota é, e sempre será, 0!
Nota: 0
Resenha do Prates:
Quanta incompetência...
Eu já não sou o maior fã da versão original, mas isso aqui é um desrespeito.
O filme é totalmente sem vida, os cenários são feios e sem cor, as atuações são terríveis e usa personagens feitos de um cgi medonho.
As músicas não são nem tão boas e nem tão ruins, estão ali pra encher linguiça, e é melhor doque ouvir esses diálogos genéricos com esse roteiro que chamar de medíocre seria um elogio.
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