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Star Wars: Caminhos da Força

Luke Skywalker, o último jedi, dois anos depois da queda do Império de Palpatine, buscava conhecimento para restabelecer sua nova ordem jedi. Para isso, ele precisava entender alguns conceitos básicos, o que é a força? Porque certos jedis acabam sendo seduzidos pelas trevas? Como surgiu a Ordem Jedi? E essas perguntas o levaram diretamente ao planeta Ossus, onde a os jedi e os sith, nasceram.

 

A Chegada do Cavaleiro

Luke Skywalker estava sobrevoando a atmosfera de Ossus, acompanhado somente por seu fiel escudeiro, R2-D2. O Maior Herói da Galáxia, pousa no planeta, sentido o imenso poder da força que havia naquele local.

Ele deixa seu astromêcanico no X-Wing, e caminha até o núcleo daquele imenso poder, o primeiro templo jedi já feito. Apesar da luz intensa que emanava do planeta, ele também podia sentir uma certa presença sombria, que aumentava a cada passo que ele dava em direção ao templo.

Ao chegar diante dos imensos portões do templo, Luke usa seus poderes para faze-los abrir, mas antes que conseguisse, uma série de figuras sombrias, desprovidas de vida, lhe cercam por todos os lados. Eram antigos guardas do templo, porém, manipulados pelo lado sombrio, dispostos a matar qualquer usuário da luz que tentasse entrar lá. Luke saca seu sabre de luz, e se salta em direção aos seis guardas que o cercavam. Eles portavam bastões elétricos, lâminas enfeitiçadas com magia sombria, as antigas armas usadas pelos sith, antes dos sabre de luz. Com habilidade, ele desarma todos com sua lâmina verde, e usando a força, esmaga seus corpos por completo, obliterando a ameaça.

Com o caminho livre, ele segue sua caminhada em direção ao velho templo, repleto de estátuas milenares, símbolos, profecias desenhas nas paredes, inclusive uma que falava de seu pai, o Escolhido.

Ao chegar ao altar principal, Luke escuta a voz de seu pai. Anakin explica que esse era o epicentro da história da Ordem Jedi, a partir dali, caso ele se conectasse completamente com a força, teria acesso ao passado da galáxia, e as verdades que ele almejava, seriam enfim reveladas por ela. O jovem Skywalker se ajoelha, fecha seus olhos, e deixa sua lógica partir, seus instintos tomam conta, e assim, a força toma conta de seu corpo, e o leva para o passado, cerca de 30 anos antes da Queda da República.

 

O Alquimista da Força

O Cavaleiro Jedi estava em Coruscant, em uma cobertura de luxo, propriedade de Dom Damasco, também conhecido como Darth Plagueis, o sábio. Através de uma parede secreta em seu apartamento, havia um imenso laboratório. Corpos revividos diversas vezes através dos experimentos de Plagueis com as midhiclorians, em sua busca incessante pela imortalidade.

Luke tentava compreender o que a força queria lhe apresentar ali. Plagueis escrevia em seu caderno, enquanto manipulava a força ao seu bel prazer. Plagueis e seu mestre já haviam feito uma meditação para invocar os poderes sombrios para sobrepor as trevas sobre a luz na galáxia. Então, ele começou a compreender.

Plagueis tratava a força com uma simples ferramenta, para ele, a força era simplesmente um acumulado de células, que poderia ser moldado pelo seu desejo, porém, ele se esqueceu que a força é um organismo vivo, ela tem sua própria vontade, e a sua vontade, é a que ordena a galáxia.

Sendo assim, a insistência de Plagueis em manipula-la, ceifando e gerando vidas, estava apenas ferindo a força, que em algum momento, contra-atacaria, e quando isso ocorresse, tudo que o Sábio planejou seria destruído. E essa reação, viria através de Anakin Skywalker, um dos milhares de experimentos de Plagueis, suas profanações na força, acabaram por gerar um ser tão poderoso, que traria equilíbrio a força, mais cedo ou mais tarde, dando a vitória aos jedi, seus maiores inimigos.

Luke então, compreendeu que sua primeira lição, era compreender um dos maiores erros dos sith, e também de alguns jedis, não entender a força como ela realmente é, um ser vivo, com uma vontade soberana, mas que pode sim ser manipulada, mas por pouco tempo, e com efeitos colaterais devastadores.

 

A Regra de Dois

Em mais uma viagem, Skywalker dessa vez, viaja a mais de mil anos no passado, em meio a uma imensa batalha entre cavaleiros jedis, e lordes sith. Sabre vermelhos se digladiavam com lâminas azuis e verdes, e os sith estavam perdendo.

Seu pai surge ao seu lado, e explica que esse momento foi decisivo para a trajetória dos sith nos próximos mil anos, foi nessa noite, que a Regra de Dois começou. Liderados pelo general sith, os lordes se esconderam em uma caverna. Darth Bane, um dos sith mais geniais e poderosos do seu tempo, tomou a frente do grupo, e disse que só havia uma forma de deter os jedis e impedir a extinção da Ordem Sith.

Ele sugere que eles gerem uma bomba mental, unindo seus poderes em uma única onda de choque, que iria exterminar todos no planeta, menos eles. Sem escolha, os sith dão suas mãos, e invocam todo o poder sombrio em seus interiores. A energia que emanava deles era incrível, quase incontrolável, mas, pouco antes que explodisse, Bane rompe a corrente, e foge. O restante dos sith não foi capaz de romper a ligação, e começou a ser sugado pela energia gerada. Em menos de um minuto, uma explosão colossal jorrou pelas rachaduras da caverna, varrendo boa parte dos jedis, e todos os sith existentes.

Bane, com inteligência, utilizou a força para criar uma barreira defensiva em volta de si mesmo, ele havia planejado a queda da Ordem Sith, ultrapassada e fraca, para abrir a sua própria era, a Era da Regra de Dois, um Mestre, poderoso e sábio, e somente um aprendiz, para cobiçar esse poder e sabedoria.

Luke então, compreendeu como os sith resistiram ao longo de mil anos sem serem detectados pelos jedis, sempre nas sombras, adquirindo conhecimento, e moldando um plano-mestre, para enfim, destruir os jedis com um único golpe, como o consumado por Palpatine e Darth Vader.

Assim, Anakin explica que aquilo exemplificava, como os novos jedis deveriam ficar sempre atentos a presença dos sith, que não mais se expunham a grandes batalhas, ficavam nas sombras, tramando crises e guerras, era necessário estar atento, e conectado a força, sempre.


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