Os Melhores do Mundo: Justiça Absoluta Parte 2
- Canal Cultura POP
- 3 de jul. de 2024
- 22 min de leitura
Atualizado: 20 de mar.
Darth Plagueis retornou dos mortos, e criou seu próprio universo alternativo, com versões malignas dos principais heróis do universo, e agora, cabe a Liga Intergaláctica da Justiça, impedir que essas contrapartes destruam o seu mundo.
Nota Média do Público: 9,3

1. A Queda dos Heróis

Skywalker estava desacordado, e quando enfim recuperou a consciência, estava diante dos olhos amarelos flamejantes de Anakin Skywalker, seu pai, um pouco mais velho do que o rosto que ele via em seu espectro da força, mas sem dúvida era ele. Ao seu lado, estavam ele mesmo e Leia. Ele podia sentir suas presenças na força, eram que afirmavam ser de fato, mas isso era impossível.
Vader afirma que sentia seu poder, mas que sua escolha pela luz havia sido sua falha, assim como a de seu pai, o que lhe custou a vida, mas agora, ele tinha poder ilimitado e controle total da galáxia, mesmo que a troco da tirania. Luke esfrega na cara dele que ele foi manipulado, pois seu maior desejo, salvar sua mãe, havia fracassado, e agora ele era um refém das trevas. O Lorde Sith se enfurece, mas no fundo, o que restava de lógica em sua mente sabia que ele estava certo, mas esse Anakin não tinha alguém que o segurasse na luz, o que havia de bom nele havia sido enterrado, e Skywalker sentia isso, dessa vez, seu pai não poderia ser salvo.
Cansado de falar, Vader se retira e deixa seus filhos na guarda de Luke.
O Cavaleiro Jedi percebe que o mesmo vazio que havia em seu pai, havia neles também, uma total falta de esperança, seres criados desde o berço para servir ao Lado Sombrio. Era impossível trazer a luz a alguém que jamais a havia conhecido.
Enquanto ele estava preso, Mara conseguia sair das catacumbas em que havia caído e seguia na busca de Luke, enquanto escutava o plano de Plagueis para seus lacaios.
Plagueis desejava dilacerar a imagem dos heróis, dividi-los, destruir seu mito em todo o universo. Assim, ele envia Batman para uma missão especial da Mansão Wayne, enquanto os outros membros da 'Liga da Justiça' iriam até Metrópolis causar algum estrago. Dumbledore e Grindewald seriam destinados a Azkaban, onde libertariam alguns bruxos das trevas, e marchariam ao seu lado sob algumas cidades trouxas, reascendo o medo dos trouxas por eles. E, por fim, Lorde Vader seria encarregado de preparar a Frota Imperial, que acabaria com Coruscant, a capital da Nova República, como o golpe derradeiro ao domínio da Liga Intergaláctica da Justiça.
Jade fica estarrecida ao ouvir os planos do Sith e sabia que precisava libertar Luke, e rápido.
Ela segue se esgueirando, chegando ao bloco de celas, onde sente a presença de Luke. Ela chega à porta da sala e, focando seu poder na força, explode a porta.
Luke e Leia sacam seus sabres, quando Mara liberta seu Luke de suas algemas e lhe arremessa seu sabre de luz. Armados, eles travam um épico duelo, com Luke enfrentando seu próprio lado sombrio. Essa versão de si era mais bem treinada, não à toa, já que havia nascido na guerra e treinado desde a infância, porém, seu conhecimento da força ainda era limitado, limitado ao seu ódio.
Skywalker travou sua lâmina com a lâmina rubra de seu gêmeo, sendo empurrado para trás pela força superior dele, precisando romper a conexão e rapidamente saltando para trás, evitando o corte rápido à altura de sua cintura. Antes mesmo que ele pousasse, seu lado sombrio arremessou um relâmpago em sua direção, o qual ele refletiu no último instante com sua lâmina verde.
Mara lutava para manter-se contra Leia, usando a tática Vaapad que aprendeu no passado, que tem como trunfo usar o lado sombrio de seu adversário contra ele mesmo. Assim, ela conseguiu redirecionar a potência dos ataques de Leia contra ela mesma, quebrando sua força.
Usando a força, Luke explode o Cristal Kyber dentro do sabre de seu gêmeo, atordoando-o e a Leia, abrindo espaço para que Mara empurrasse ambos com a força, chocando-os contra as paredes da cela, para que então, Luke usasse o último lapso de força, para derrubar o telhado da cela sobre eles, aprisionando-os temporariamente.
Aproveitando a distração, ambos fugiram pelos corredores, usando a força para repelir os disparos dos acólitos Sith.
Alcançada a plataforma de pouso, Skywalker embarca em uma nave Lambda, ele nunca havia pilotado nenhuma dessas, mas, atrás de Han Solo, não havia piloto melhor que ele em toda a galáxia. Confiando na força, ele consegue fazê-la voar, enquanto Mara usa os canhões de retaguarda para abater os caças tie antes que pudessem alçar voo, rapidamente afastando-se da atmosfera do planeta, retornando para a Terra, para alertar a Liga Intergaláctica sobre os horrores que lhes aguardavam.
Plagueis é informado da fuga de Skywalker, mas age com certa indiferença, sabendo que nem ele seria capaz de deter o que está por vir. Antes mesmo que chegasse na Terra, tudo já estaria feito.
2. Nuvem de Mentiras

Enquanto isso, em solo terrestre, Alvo Dumbledore adentrava em um local onde jurou nunca mais pisar, Nurmengard, o local onde havia aprisionado seu antigo parceiro, e hoje, maior amargura, Gellert Grindelwald. Ao chegar aos portões do castelo, os guardas rapidamente permitiriam sua entrada, olhando-o com um misto de respeito e admiração. Ele sempre imaginou não ser digno de tal apreciação, pois, por muito pouco, ele não estava ao lado de Grindewald naquela cela. Se não fosse por sua irmã (A Vida e as Verdades de Alvo Dumbledore), ele estaria entregue à ideologia doentia de Gellert, mas, diferente dele, nem todos haviam lhe abandonado.
Ele é guiado por um guarda até o bloco mais profundo do castelo, o mais isolado, um bloco dedicado a um único prisioneiro. O castelo era velho e sujo, mas sua arquitetura luxuosa contrastava com os cuidados que lhe foram dados.
Após minutos caminhando, ele enfim estava diante da cela que buscava, com uma figura magra escorada nas paredes cimentadas. O guarda os deixou a sós, e só então Grindewald voltou-se para Alvo. Dumbledore paralisou, tenso, sem saber o que dizer, mas isso ficou a cargo de Gellert. Ele questionou-se por que Alvo havia vindo, pena? Arrependimento? Alvo diz que apenas queria ver como ele estava, queria que soubesse que não estava sozinho, mesmo depois de tudo. Grindewald riu, afirmando que estaria sozinho mesmo se lhe trancassem junto com ele ali. Eles não eram iguais, mesmo que por um tempo tenham agido juntos. Alvo valoriza a todos igualmente, tinha apreço pela vida acima de seus desejos, Gellert não, e por isso estava ali, e por isso também, desculpou-se com Alvo.
Surpreso, o diretor também desculpou-se, mas por tê-lo deixado, por não ter lutado para trazê-lo de volta a si. Gellert novamente ri, afirmando que nada poderia fazê-lo parar além daquelas celas, além daqueles limites, limites que o levariam a ver dentro de si, e compreender o tamanho de sua insanidade durante aqueles anos. De repente, o sorriso desdenhoso do detento tornou-se uma face amarga, como se tentasse segurar as lágrimas, enquanto lamentava por tudo que havia feito a Alvo, que pôs suas mãos nas gélidas barras de aço, deixando que uma lágrima descesse por seu rosto, dizendo que o perdoava. Antes que pudessem dizer qualquer outra coisa, três guardas desceram até lá, com varinhas em punho, parecendo surpresos ao vê-los ali.
Alvo questionou o que estava acontecendo, e o primeiro homem afirmou que Azkaban estava sob ataque, de Grindewald... e dele. Todos se entreolham, Alvo imagina se não seria uma poção polissuco, mas ele logo descobriria que era algo muito, mas muito pior do que isso.
Em Gotham City, Bruce e Diana dormiam tranquilamente. Porém, Bruce nunca desligava completamente seus sentidos, mais de uma década como vigilante havia lhe feito resistir até mesmo aos privilégios tão simples como o sono. Porém, em noites como aquela, sua paranoia autoimposta seria útil.
No silêncio da noite, uma figura sombria pula o muro da mansão e corre silenciosamente e rapidamente pelo imenso jardim, escapando de todos os alarmes e câmeras que a casa com certeza tinha, afinal, ele mesmo fez isso em sua versão daquela casa... O OUTRO Batman, aproximando-se da janela do primeiro andar, conseguiu retirá-la e entrou sem emitir nenhum som detectável. Ele caminhou vagarosamente pelos corredores, sua figura magra e alta, completamente sombreada, vagando como uma sombra sem vida pelos corredores, em direção à porta do quarto de Jason e Cassandra, aquele era o plano de Plagueis para ele... Delicadamente, ele abre parcialmente a porta, deixando apenas seus dedos longos e finos aparentes. Jason acorda e, com sua visão ainda turva, vê aquelas mãos. Ele acreditava ser um sonho, e rapidamente escondeu-se sob as cobertas, acreditando que logo acordaria de manhã, porém, o pesadelo não ia embora. Batman caminhava, aproximando-se da cama de Jason, que não encontra forças para gritar. Ele saca uma lâmina de dentro da capa, pronto para ceifar a vida daquele criança. Jason tremia de medo, encolhendo-se na cama, quando enfim Cassandra acorda, gritando.
Naquele instante, Bruce Wayne surge, empurrando-o para longe com um jogo de ombros, fazendo a figura obscura chocar-se com o armário ao lado, partindo-o ao meio. Diana rapidamente chegou também, afastando seus filhos. Wayne ficou pasmo ao enfim ver o invasor de perto, parecia ele, mas, ao mesmo tempo, não poderia ser mais diferente. Ele devia ter achado que passou por todos os sistemas de segurança, mas não contava com os sensores logo acima do muro, que, quando ultrapassado, emitia um sinal automaticamente.
Com uma das mãos ainda enfaixada devido à luta com o Exterminador (Melhores do Mundo: Justiça Absoluta, Parte 1), ele tentava golpeá-lo com sua mão esquerda, mas sofria com a tremenda velocidade do atacante. Diana chegou ao seu auxílio, mesmo sem poderes, ainda era uma guerreira nata. Ela chutou as costelas daquele Batman com todas as suas forças, mas parecia que havia chutado uma parede. Ele a segura pelo pescoço, enquanto chuta Wayne para longe, partindo uma de suas costelas com a potência do chute. Pensando rápido, ele pega um abajur próximo e bate com toda a força no rosto do Cavaleiro das Trevas, fazendo-o urrar de dor.
Em uma última investida, combinando suas forças. Diana aplica um chute giratório no pescoço de Batman, deixando-o desprotegido para um firme empurrão de Bruce, que o lançou pela janela, chocando-se diretamente com o carro metros abaixo.
A figura esguia rapidamente sumiu no escuro da noite, e Jason e Cassandra rapidamente voltaram aos braços de sua mãe, tremendo de medo. Wayne mal teve tempo para ficar desolado quando viu as viaturas da polícia cercarem sua casa, mas... ele não os havia chamado. Jim Gordon tomou a frente e, com seu megafone, disse em alto e bom som que estava ali para prender Bruce e Diana Wayne...
Na Fortaleza da Solidão, Superman estava sentado há muitas horas. Era a sétima vez que ouvia a mensagem que seu pai lhe deixou antes de enviá-lo à Terra. Nela, ele incumbia seu filho de guiar a humanidade para um amanhã próspero, usando seus dons para o bem. A cada dia que passava, ele aumentava seus motivos para continuar ajudando-a. A humanidade havia lhe dado tudo que tinha, família, amigos, felicidade, tudo que alguém poderia querer, mesmo ele sendo tão diferente, e ele sentia que seu efeito sobre eles era positivo.
Ele havia pegado para si a missão de protegê-los, mas será que ela já não tinha sido cumprida? A humanidade já foi salva por ele e seus amigos diversas vezes, de ameaças que não poderia lidar, mas esse tempo estava acabando. O crime estava em queda, guerras inexistentes, e a fome quase erradicada, conquistas que ele sabe que foi responsável indiretamente, mas o empenho massivo foi das pessoas comuns, pessoas com somente uma vida, pessoas que vivem e morrem, pessoas com um rosto. Talvez a Era dos Símbolos não fosse mais necessária, e ele agora começava a refletir sobre isso. Porém, nesse mesmo instante, sua mente começou a falhar, fazendo-o cair de joelhos no chão, o sangue saltando de seu nariz e ouvidos. Com sua visão raio-x, ele percebeu partículas de kriptonita em sua pele, alguém vinha colocando-as na tubulação de ar. Uma sombra se projeta sobre ele, e ao encará-la, ele não pode acreditar... era ele mesmo. Um soco potente lançou-o contra a parede, enquanto uma voz desdenhosa debochava de seu moralismo. Um ser tão poderoso, ajoelhando-se aos caprichos daquelas criaturas, que só lhe admiravam por medo e necessidade, pois ele mesmo dispensava a glória, ele condecorava as pessoas comuns com ela. Mas agora, seu mundo iria sentir apenas medo dele, iria sentir o que aconteceria, se eles libertassem seu potencial para tomar o poder que lhes era de direito, não de homens mascarados, mas, como deuses.
Os olhos do outro Superman brilhavam em vermelho, prontos para desintegrá-lo, mas recuou. Ele ajoelhou-se ao seu lado e disse que queria que ele sentisse tudo que iria acontecer, que visse o medo estampado nos olhos das pessoas quando o vissem depois do que ele faria, e assim, viria seu mito ruir diante de seus olhos. Assim, a contraparte maligna voa, rumo ao ponto final de seu plano.
Dumbledore reuniu-se com o diretor do presídio e observou, pasmo, as coisas que estavam feitas em seu nome. ´´Ele´´ e ´´Grindewald´´, além de libertar prisioneiros em Azkaban, agora avançavam sobre Londres, proclamando uma vingança sobre os Trouxas. A Liga da Justiça estava concentrada em outra operação, um ataque massivo de seres meta-humanos insanamente parecidos com eles, ao centro de Metrópolis. Batman e Mulher Maravilha seguiam desaparecidos, e as comunicações com a Nova República haviam caído há algumas horas.
Cada informação deixava o diretor de Hogwarts mais chocado. Ele decide enviar uma mensagem de alerta a Eternia, para pedir ajuda a He-Man e She-Ra, cobrando o favor que lhes fizeram 3 anos antes (As Melhores do Mundo). E iria pessoalmente até Gotham, para encontrar Bruce e Diana. O restante dos Aurores iria tentar conter sua contraparte em Londres. Alvo teve uma ideia mirabolante, uma mistura de loucura, lógica e piedade, pediu que libertassem Grindewald, para ajudá-lo. O diretor do presídio inicialmente resistiu, mas acabou permitindo, o caos era irrefreável, e talvez fossem necessárias medidas 'insanas' para contê-lo.
A noite em Metrópolis ardia em chamas enquanto uma bisonha 'Liga da Justiça' devastava o centro da cidade, enquanto Flash, Caçador de Marte e Lanterna Verde, tentavam inutilmente detê-los. Hal foi contido pelo laço da verdade da outra Mulher Maravilha, enquanto era esmurrado por Superman, que, com sua visão de calor, incendiava o corpo do Marciano, explorando sua única fraqueza. Flash evitava os ataques do outro Lanterna Verde, mas não pôde evitar a investida de sua contraparte, que lhe esmurrou pelas costas, baixando sua guarda para um ataque psíquico do Marciano, sendo rapidamente contido.
Os olhares aterrorizados das pessoas cruzavam com os olhos repletos de ódio daqueles supostos 'heróis', que haviam se tornado um escárnio cruel de suas verdadeiras identidades. Na face daquele Superman, apenas o medo habitava. Lois Lane cobria todo o evento para o Planeta Diário. Ela sabia que aqueles não eram seus verdadeiros heróis, mas sabia que os verdadeiros haviam falhado em protegê-los, e agora, eles teriam de sentir a fúria dessa probabilidade.
Porém, dezenas de naves da Aliança Rebelde chegam à cidade, disparando contra os vilões, que sem muita resistência, partiram, deixando os desolados heróis para trás. O batalhão liderado por Han Solo rapidamente chegou ao chão, socorrendo os feridos, inclusive Hal Jordan, que havia sido gravemente ferido por Superman.
Ele afirma que tinha um mal pressentimento sobre aquilo, eles não tinham motivo para se render tão fácil, a menos que aquilo fosse apenas um aviso, um presságio para algo muito pior.
Alvo e Grindewald começaram a teorizar como aquilo poderia estar acontecendo. Porém, uma voz familiar rapidamente adentrou na mente de Alvo, lhe alertando sobre algo, era Luke, dizendo o que eram realmente aquelas coisas, nem ilusões, nem clones, mas eles mesmos, em uma realidade distópica, trazidos até lá para destruí-los de todas as formas possíveis. A Terra era apenas o primeiro palco do espetáculo, o Gran Finale seria em Coruscant, onde eles derrubariam a Nova República.
Dumbledore vai até Gotham City em busca de Batman, e ao descobrir o ocorrido, vai até o DPGC para ajudá-lo a sair daquela enrascada. Ele explica a Gordon o que havia descoberto, e ele concorda em libertar Diana e Bruce para que eles provem seu ponto. Porém, já era tarde demais para impedir o terror em Metrópolis.
A mídia já caçava os heróis como criminosos, e as identidades de Bruce e Diana como Batman e Mulher Maravilha agora eram públicas, um inferno estava caindo sobre todos eles.
Clark havia desaparecido, e Dumbledore e Batman viajam até a Fortaleza da Solidão em sua busca, enquanto Diana vai até Metrópolis com alguns auras, para ajudar os feridos. As pessoas olhavam com ódio e desprezo para a Amazona, os heróis em quem eles tentavam confiar, haviam destruído suas vidas.
3. Gêmeos ao Ataque

Diana observa todas aquelas pessoas feridas e implora à sua mãe que lhe conceda seus poderes ao menos mais uma vez, para que possa usar sua força divina para salvar o mundo apenas mais uma vez, e magicamente, sua prece é concedida.
Ela sente seus músculos humanos ganhando uma força divina, como um milagre, ele ganhou o poder para fazer o bem que um dia teve, a força que abriu mão para seguir sua vida, mas que agora era necessária mais uma vez.
Forte novamente, a Mulher Maravilha ergue escombros e salva centenas de vidas, enchendo os corações das pessoas de esperança novamente. Porém, não mais esperança em símbolos, mas em pessoas, uma vez que os heróis agora não tinham mais seus alter-egos, eles agora, mesmo com seus poderes, eram humanos como qualquer outros.
Superman estava quase morto, quando seus amigos e Grindewald chegam a seu auxílio, levando seu corpo para a matriz de regeneração. A Tecnologia Kriptoniana era complexa, e obviamente não estava em uma língua conhecida para terráqueos, mas, nem mesmo aquilo poderia deter Batman, que apenas com a lógica, fez a máquina funcionar, rapidamente curando os ferimentos do Homem de Aço.
A Matriz salva sua vida e altera a cor de seu traje para preto. Clark acorda confuso, com a mente turva pelos gritos de desespero em Metrópolis, mas Batman lhe apoia, pedindo-lhe calma, o mundo como ele conhecia não existia mais, todos sabiam quem ele realmente era, a cidade havia sido atacada, e ele não estava lá para protegê-la. Ele recupera suas forças e voa até a cidade como se ignorasse os outros três. Chegando a Metrópolis, um grito de dor salta da garganta do herói ao ver tamanha devastação, e as pessoas lhe olham com medo. Ele nem sequer tinha coragem de olhá-las diretamente, ele queria ir para longe, para um lugar escondido, com alguém que pudesse entendê-lo.
Ele parte para o Kansas, o lugar onde aprendeu a ser humano, com humildade e simplicidade, apesar de todo o seu poder. Ele pousou em frente à fazenda e caminhou até a porta, batendo delicadamente nela, esperando que um rosto amigo lhe abrisse, e aconteceu, os olhos caridosos de Jonathan e Martha Kent lhe receberam. Ele os abraçou, chorando como se fosse criança outra vez, perdido, pedindo àqueles dois idosos uma luz para si.
Eles o sentam, dizendo-lhe que tudo aquilo era uma última provação para ele, seu último ato, seu último presente para a humanidade. Ele havia se doado por inteiro a ela, e agora, precisava ser quem sempre foi só mais uma vez, para que na memória de todos pelos próximos mil anos, se lembrassem dele como um guia, como um amigo, não como um deus, e muito menos como um destruidor. Abraçando seus pais uma última vez, ele alça voo, rumo à sede da Liga Intergaláctica da Justiça, em Londres.
A milhões de anos-luz de lá, Leia recebe uma mensagem de Han Solo, avisando sobre os eventos catastróficos na Terra, e alertando-a sobre uma possível guerra no planeta. A senadora e Jedi ainda aguardava seu irmão, que havia desaparecido desde que seguiu viagem ainda em Yavin 4. Porém, ele surgiu em seu escritório, ao lado de uma estranha mulher, Mara Jade. Ele explica apressadamente que uma força oculta estava se envolvendo em torno deles, e seu golpe final seria um ataque em Coruscant. Leia rapidamente contata Solo e ordena que ele convoque todas as forças para irem à capital da Nova República, seja lá o que fosse ocorrer, seria lá que tudo aconteceria.
Na Terra, a Liga em frangalhos se reunia sob a liderança de Alvo Dumbledore. A sua popularidade havia despencado, bruxos e trouxas agora beiravam uma guerra, e os heróis eram vistos por alguns como vilões, e por outros, como fracos, incapazes de protegê-los. Batman sabia que aquilo significava o fim para eles, eles até poderiam persistir, mas ele sabia que não deveriam.
Clark se reúne a eles, surpreendentemente mais confiante que todos. Robin e Batgirl também se uniram a eles, até os heróis urbanos haviam sido convocados. Luke envia sua mensagem, avisando-os sobre o que descobriu, e pedindo que todos viessem até Coruscant, imediatamente.
Hal avisa que levariam dias até chegar lá, até mesmo para ele. Mas, Luke afirma que tempo e espaço não são nada perto do poder da força. Concentrando-se, Luke abre um portal entre as duas galáxias, permitindo que a Liga da Justiça e alguns auras de Dumbledore se reunissem a eles. Foi naquele instante que até mesmo Superman percebeu que ele não era o mais poderoso entre aqueles heróis.
Todos agora estavam no palácio real, quando uma imensa sombra pairou sobre eles, era uma frota, quase infinita, de naves imperiais. Bruxos montados em vassouras lançavam feitiços sobre as construções tecnológicas da capital, uma visão atípica até mesmo para eles. E puxando o ataque em solo, estavam as contrapartes da Liga da Justiça. Eles estavam em maior número e conheciam suas fraquezas, mas não conheciam todos os seus trunfos. Do mesmo portal, saíram He-Man e She-Ra, junto a seus aliados, um verdadeiro exército. Nem mesmo o poder de Plagueis pode corromper todo o poder do bem que havia naquele universo, e em breve, ele compreenderia seu erro.
Plagueis sentava-se confortavelmente em seu trono, enquanto Vader, Luke e Leia encaravam o horizonte de Coruscant. Aquele era seu truque final, onde usaria todo o poder dos heróis contra eles. Vader então ergueu suas mãos e invocou uma tempestade da força sobre o planeta, com raios e ventos que devastavam as imensas construções como uma fera selvagem, um poder vindo do mais puro ódio do lado sombrio. Plagueis riu, enquanto o caos se iniciava.
4. Saque de Coruscant

Os X-Wing da Nova República faziam a primeira resistência, enquanto os bruxos faziam barreiras mágicas em torno dos cidadãos. Batman orquestrou um plano de ataque, enviando Lanterna Verde para interceptar os Destroyers. A tempestade Vader atrapalhava o combate, mas, She-Ra tratou de conte-la, usando sua espada para gerar um vento purificados, que começou a dispersar as nuvens negras pelos céus.
Superman destroçava os caças imperiais como se fossem brinquedos, partindo-os ao meio com suas mãos nuas, assim como já havia feito tantas vezes antes, mas, sua contraparte estava vindo ao seu encontro, mas dessa vez, ele não se permitia falhar. Voando como uma bala, o outro Superman passou reto por seu alvo, que apenas passou para o lado, agarrando-o pela capa, e lançando-o contra o chão. Batman notou o confronto, e ordenou que o Caçador de Marta se envolvesse, lhe dizendo exatamente o que deveria fazer, enquanto ele cobriria sua retaguarda.
O Marciana usou seus poderes telepáticos para penetrar na mente do outro Superman, trazendo a tona suas memórias mais sujas, transformando sua mente em um caos. Se ele jogou sujo na primeira vez, Clark jogaria sujo agora. Aproveitando a fragilidade de seu rival, Superman lhe esmurrou sem piedade, sem se conter, fazendo Coruscant tremer com a força de seus socos. Os ossos de sua contraparte se partiam, seus dentes saltavam na boca, seu nariz se abriu com a potência dos ataques.
Superman então agarrou-lhe pelo colarinho, dizendo a ele para nunca mais mexer com sua cidade, antes de lhe enfiar um soco que lhe fez voar em direção ao Star Destroyer de Plagueis, atravessando-o de um lado ao outro, como um aviso, aquilo não seria tão fácil....
He-Man e She-Ra ajudavam os bruxos a exterminar as forças de ´´Alvo e Grindewald´´, enquanto suas verdadeiras versões tratavam de encontrar suas contrapartes. Grindewald via nisso uma oportunidade de enfim se redimir, pelo menos em parte, por tudo que havia feito.
Com a força, Luke paralisou a contraparte de Flash, enquanto Diana lhe amarrava com seu laço, ao mesmo tempo que Batman usava gás do medo para alucinar a contraparte do Caçador de Marte, fazendo-lhe acreditar que estava em chamas, preparo nunca era problema para o Homem Morcego.....
Flash encarava a contraparte do Lanterna Verde, chamando toda a atenção dele para si, deixando-o exposto ao feitiço petrificante lançado por Dumbledore, derrotando-o de imediato. Eles poderiam ter os mesmos poderes, mas não o mesmo entrosamento, para o azar de Plagueis, a sorte estava mudando de lado...
Temendo a derrota, Plagueis ordena um bombardeio total da capital, com o intuito de acabar de vez com a luta, mas havia um problema: os bruxos estavam voltando suas naves umas contra as outras, fazendo-as disparar contra si mesmas, em uma ideia brilhante de Dumbledore.
Dumbledore e Grindewald enfim encontraram a si mesmos, em outra realidade. Ao se entreolharem, suas duas faces viam um erro absoluto uma na outra, e um duelo se inicia. Dumbledore vs Dumbledore e Grindewald vs Grindewald.
He-Man aproxima-se da luta, decidido a ajudá-los. Erguendo sua espada mágica, ele invoca um relâmpago que atinge em cheio o peito de Dumbledore, levando-o ao nocaute imediatamente. Agora, com 2x1, eles focam suas energias contra a contraparte de Grindewald, com o próprio sendo responsável por desarmá-la e rendê-la. Ele tinha nas mãos a chance de matá-lo, como fez com muitos outros, eliminar aquela parte dele que tanto desejava esquecer, mas sabia que seus crimes jamais seriam desfeitos, ele para sempre seria uma figura manchada, mas nem por isso precisaria ser isso para sempre. Ele apenas amarra sua contraparte magicamente, olhando para Dumbledore, que aprova com um aceno.
A contraparte de Batman escondeu-se no Destroyer de Plagueis, ao lado dos Skywalkers. Batman afirma que uma retirada era a única alternativa, mas Plagueis não poderia aceitar tantas décadas de preparo para ser derrotado daquela forma...
Levados por Hal, Batman, Mulher Maravilha, Superman, Luke, Leia e Mara invadem o Destroyer para capturar Plagueis. Os poucos soldados eram facilmente obliterados, muitos correndo para as cápsulas de fuga. Seguindo a força, Luke os guiou até a tal Sala do Trono.
Plagueis lhes recebeu, dizendo que haviam lutado bravamente, mas que jamais poderiam vencer verdadeiramente, a vitória, mesmo com uma derrota ali, seria dele. Batman lhe questiona, e o Lorde Sith explica que seu Globo Multiversal estava colapsando com a batalha e em breve iria eclodir, tornando todos os seus universos um único. Uma bagunça no espaço-tempo que condenaria a todos. Batman arremessa explosivos na direção de Plagueis, mas Vader os intercepta, e um duelo entre ele e seus filhos contra Luke, Mara e Leia se inicia. Diana tenta golpear Plagueis, que desvia com a força, contra-atacando com relâmpagos, que são retidos pelos braceletes da heroína.
Batman, inteligentemente, abandona a luta e segue em busca do tal Globo Multiversal, talvez ele pudesse destruí-lo antes que acabasse com tudo. E ele estava lá, logo atrás do trono de Plagueis, mas sua contraparte lhe defenderia.
Luke e Vader se enfrentavam. Luke sentia seu pai de forma tão mecânica quanto em seu corpo cibernético, movido puramente pelo ódio. Seu dom, a força, era superior, se movia mais rápido e de maneira precisa, seu treinamento era superior, cada golpe era quase impossível de bloquear. Em um descuido, Vader lhe aplica um corte no peito, rapidamente eletrocutando-o com seus relâmpagos. Vader então avançou sobre Leia e Mara, erguendo-as do chão com a força, como se fossem bonecas. Plagueis pressionava Diana com seus relâmpagos, desdenhando da Amazona. Sua escolha de abrir mão de seu poder agora lhe custaria não só a vida de seus filhos, mas de tudo que conhecia...
Batman tentava enfrentar sua contraparte, mas a idade não lhe permitia. Ele havia sobrevivido ao primeiro embate por pura sorte, agora, ele era surrado impiedosamente, vendo o brilho do globo com uma visão cada vez mais turva. Com sede de sangue, o Cavaleiro das Trevas estava somente focado em matar seu rival, que porcamente bloqueava alguns ataques. Caído de joelhos, Batman estava prestes a ser morto, e seu rival fez uma pausa, expondo um sorriso malicioso de vitória, o tempo necessário para que agisse, sacando um batarangue explosivo, e lançando-o contra o Globo Multiversal, explodindo-o em milhares de pedaços.
Plagueis desvia seu olhar, estarrecido com o que havia ocorrido, apenas para sentir a lâmina de Diana atravessar seu peito, vingando todos que havia matado. Um a um, todos os seres trazidos daquele universo foram puxados pelo vórtice, com um imenso clarão, o campo de batalha esvaziou-se, e os heróis agora olhavam apenas uns para os outros e para um Coruscant parcialmente destruída.
Batman precisou do apoio de Diana para levantar-se, enquanto Dumbledore recolhia os fragmentos do globo. Superman encara o campo de batalha, possivelmente o último que teria de entrar. Ele sabia que, assim que voltasse para a Terra, seria para seu último ato.
5. O Fim dos Heróis

Liga Intergaláctica da Justiça tinha que lidar com seus próprios problemas, que não eram poucos.
Seu dissolvimento já era certo, era impossível continuar agindo sem suas identidades resguardadas. Batman, agora conhecido por sua verdadeira identidade, Bruce Wayne, foi o responsável por reunir a imprensa para o anúncio.
Metrópolis, 31 de outubro de 1950.
A cidade de Metrópolis, um dos maiores símbolos do poder da Liga Intergaláctica, uma vez que era o lar de seu maior herói, Superman, estava em frangalhos. Após o ataque de invasores de outro universo, o centro da cidade estava em ruínas, apesar do esforço dos heróis em tentar detê-los.
Mas, seu fracasso foi muito além da devastação e das mortes, suas identidades, agora, haviam sido reveladas, e seus símbolos, destruídos. Superman deixou o planeta, recusando-se a confrontar as pessoas mais uma vez, e coube a Batman anunciar a decisão tomada em comunhão com os outros membros da LIJ.
Pela primeira vez em sua vida, Batman temia falar algo. Ele sabia que tudo pelo que havia lutado estava encerrando-se ali, e não sabia se isso era bom ou não. Sob o palco da Prefeitura de Metrópolis, ela suava frio, enquanto milhares lhe encaravam, apreensivos, e outros bilhões escutavam-no em cada parte do mundo. Ele sabia que o que dissesse naquele momento mudaria o mundo para sempre, e as palavras começavam a se acumular em sua garganta. Ele sabia que não poderia fazer aquilo como Batman, ele não era mais uma lenda, era apenas um homem. Assim, Bruce Wayne retira sua máscara, jogando-a ao lado de seus pés com um baque sutil na madeira abaixo deles, para o choque de algumas pessoas, não tantas, já que todas já sabiam quem ele realmente era. E, tomando confiança, ele enfim começa a falar.
Perante bilhões de pessoas em todo o mundo, Bruce Wayne, agora com sua máscara sombria sendo indiferente para esconder sua identidade, anunciou ao mundo que seus maiores defensores estavam saindo de cena, após mais de quinze anos lutando por eles. Ele reconheceu que eles estavam se tornando deuses, ícones aos quais as pessoas se apegavam por completo e esqueciam-se de suas próprias capacidades. E agora, eles não poderiam mais ser esses símbolos, suas máscaras foram retiradas, seus esconderijos, expostos e suas fragilidades, exploradas. Eles não poderiam mais representar aquelas pessoas, uma vez que pareciam tão falhas quanto elas. Ele parou por um instante, tentando conter as lágrimas, e alegrando-se ao perceber que estava falando a coisa certa.
Mas confiou a elas que haviam feito o principal, lhes dado esperança, lhes dado o exemplo, para que, com o passar dos anos, eles pudessem guiar aquele mundo para um futuro ainda mais radiante, e com a força de sua própria fé, e não a deles. Mas garantiu, acima de tudo, que, se um dia, não importava qual fosse, o mundo sofresse uma ameaça que a humanidade não pudesse impedir, eles voltariam para salvá-los, a humanidade não estava sozinha.
Bruce reuniu-se com seus colegas do lado de dentro do prédio e despediu-se rapidamente. Era inegável o carinho entre eles, mas também a necessidade de encerrar aquilo.
Esse foi o texto escrito por Lois Lane ao Planeta Diário, o último de sua carreira. Superman decidiu deixar o planeta, vivendo em paz em uma propriedade cedida por Leia em Naboo, onde seu filho cresceria em paz, e ele mesmo teria tempo para assimilar o que havia sofrido.
Flash, Lanterna e Marciono permaneceriam na Terra, onde os bruxos lhes ajudariam a esconder-se.
Bruce vendeu sua velha mansão, o último resquício de seu antigo eu. Agora, ele seria apenas Bruce Wayne, e o dinheiro daquela casa iria para as mãos daquele que realmente era digno dela, Alfred, e ele viveria ao lado de sua esposa e filhos, em paz.
Dumbledore devolveu Grindewald à prisão, mas agora, apenas de pedra, pois seu coração enfim estava mais leve, sabia que havia feito algo para reparar seus erros. Alvo tratou de visitá-lo sempre, especialmente quando um bruxo autoproclamado Voldemort passou a agir no submundo da comunidade bruxa.
Luke se levanta da cama, deixando lá sua amada adormecida Mara Jade, com quem havia engatado um relacionamento alguns meses após Coruscant. Ele caminha até a sacada de sua cabana, localizada sobre uma imensa árvore, com vista para tudo em sua volta. Vestindo seus trajes jedi, inteiramente brancos, abandonando de vez o preto que simbolizava o conflito em que vivia. Ele já tinha seus trinta anos, maduro mais pelas experiências do que pela idade, um mestre, totalmente confiante em suas ideias.
Ele caminha pela linda floresta à sua volta, sentindo a vida em tudo à sua volta, desde os pequenos pássaros em seus ninhos, até nas folhas das árvores, tudo conectado, pela força. Ele chega até a Pedra Angular, local onde ele se isolava para meditar. Aquele sonho tinha sido mais estranho do que o habitual, talvez a força tivesse algo para lhe mostrar. Antes mesmo que ele fechasse os olhos, a resposta veio ao seu encontro, na forma de uma figura conhecida, seu pai.
Ele estava lá para auxiliar Luke em sua próxima jornada, a Era dos Heróis poderia ter acabado por hora, mas ainda havia muita coisa a ser feita, e ele estaria lá, para ajudar seu filho, pois não importa o quão poderoso alguém seja, sem um ombro amigo, estará sempre fadado ao fracasso...
FIM
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