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E Se o Império Britânico Fosse a Maior Potência do Mundo (Multiverso da História #1)

Atualizado: há 8 horas

Onde o mapa do planeta não foi redesenhado por guerras globais, e onde a queda dos grandes impérios jamais aconteceu. Um mundo onde o Reino Unido manteve sua soberania sobre 25% da Terra — mas não com armas e imposição, e sim com diplomacia, cultura e inovação.

Neste episódio do Multiverso da História, abrimos um portal para uma linha do tempo alternativa.Aqui, o Império Britânico não apenas sobreviveu ao século XX — ele dominou o século.Não pela força bruta, mas pela arte, pela ciência, pelo esporte e pelo cinema. Liverpool tornou-se a Hollywood do Velho Mundo. Batman e Superman não vestem azul e vermelho americanos, mas o marinho britânico, assim como todos os maiores ícones da Cultura POP. E nas Olimpíadas, um atleta indiano, outro nigeriano e um escocês competem juntos... pelo mesmo império.

Como evitar guerras? Como unir colônias e metrópole sob uma nova ordem mundial?

 

Capítulo 1: A Oficina do Mundo

No início do século XX, o Império Britânico era, sem dúvidas, o "Sol que nunca se punha". Com cerca de 25% do território mundial sob seu controle, sua economia pulsava nas fábricas de Manchester, nos portos de Liverpool e nos centros financeiros de Londres. Contudo, duas potências cresciam rapidamente e ameaçavam sua hegemonia: o Império Alemão e os Estados Unidos.

A disputa não era apenas por territórios, mas por produção, tecnologia e influência. Enquanto os EUA cresciam com sua indústria automobilística e o Império Alemão inovava com sua engenharia, o Reino Unido optava por um caminho diferente: especialização e eficiência.

Em vez de buscar apenas volume, o Império investe pesadamente em infraestrutura, logística e educação técnica para formar uma mão de obra altamente qualificada. Isso eleva a qualidade dos produtos britânicos e mantém sua competitividade no mercado global.

Ano

País

PIB (bi USD)

Ranking PIB

IDH Estimado

Observações

1910

Império Britânico

$560 bi

🥇 #1

0.55

Maior império do mundo; grande desigualdade nas colônias

1910

EUA

$480 bi

0.57

Economia ascendente, educação básica em crescimento

1910

Alemanha

$380 bi

0.60

Forte indústria química e engenharia

1910

França

$320 bi

0.58

Economia estável, com crescimento lento

1910

Rússia Imperial

$300 bi

0.43

Grande atraso educacional e de saúde

1910

Japão

$150 bi

0.48

Início da industrialização militarizada

Essa base sólida seria fundamental para o próximo grande passo: evitar o maior conflito do século XX.

 

Capítulo 2: Os Reis da Diplomacia

A chave para impedir o colapso global e preservar a supremacia britânica seria a diplomacia. Sabendo que o Império Alemão era a principal força emergente da Europa e um dos maiores rivais industriais e coloniais, a estratégia britânica seria evitar qualquer escalada militar.

Em vez de disputar cada colônia em conflitos indiretos, o Reino Unido abriria negociações com o Kaiser alemão, cedendo algumas colônias de menor valor estratégico, como Serra Leoa e a Somália. Em troca, exigiria o compromisso com a estabilidade europeia e um pacto de não-agressão. A ideia era saciar o desejo de expansão alemão sem comprometer a estrutura do Império.

Dessa forma, a Primeira Guerra Mundial, que rendeu ao mundo mais de 20 milhões de mortes, nunca teria acontecido. 47% do PIB britânico teria sido economizado, e a Europa não conheceria o maior terror de sua história. A Liga das Nações seria fundada para garantir as boas relações entre as grandes potências, com o intuito da manutenção da paz no mundo.

Assim sendo, a Segunda Guerra Mundial, muito mais devastadora que a primeira, tanto no âmbito humano quanto econômico, possivelmente, NUNCA ACONTECERIA. Os dois maiores horrores da história humana, nunca teriam ocorrido, graças ao brilhantismo da diplomacia inglesa.

 

Além disso, o Reino Unido se envolveria diretamente na estabilização do Leste Europeu. Reconhecendo o atraso estrutural do Império Russo e a crescente insatisfação popular, os britânicos intercederiam politicamente junto ao Czar Nicolau II, promovendo uma transição democrática gradual. Seria proposto um modelo de monarquia constitucional nos moldes britânicos, com eleições parlamentares e reformas sociais progressivas — evitando, assim, a Revolução de 1917, a queda do czarismo, a guerra civil e a formação da URSS.

Com uma Rússia democrática e estável como aliada, e um pacto de paz com o Império Alemão, o Reino Unido consolidaria uma nova ordem na Europa, impedindo as duas guerras mundiais e, de quebra, enfraquecendo o nascimento do fascismo e do comunismo como alternativas radicais.

Dessa forma, o capitalismo reinaria absoluto, em uma Europa estabilizada a independente.

 

Capítulo 3: Os Pilares do Mundo

Sem a devastação da Primeira Guerra Mundial, a década de 1920 foi marcada por crescimento e reestruturação global. No entanto, a Crise de 1929 ainda aconteceria, motivada por especulações excessivas em Wall Street. Dessa vez, os EUA seriam os mais afetados, enquanto o Império Britânico — mais equilibrado e com colônias como importantes mercados consumidores — emergiria como o fiador da economia mundial, assim como os próprios EUA foram em nossa realidade.

O Reino Unido usaria sua rede colonial e seu sistema financeiro para socorrer economias afetadas, expandindo sua influência ainda mais. As colônias passariam por uma reformulação profunda: ganhariam autonomia política parcial, direito ao voto, líderes regionais eleitos, cidadania britânica plena e investimentos em infraestrutura, saúde e educação.

Isso seria uma espécie de Reparação Histórica, tendo em vista toda a exploração e violência imposta pelos colonizadores europeus. Com as potências investindo pesado no desenvolvimento dos territórios que antes devastaram, e principalmente, combatendo o racismo. Dessa forma, seria cedido ao povo de cada um desses países, a liberdade e a autonomia, além do desenvolvimento, em troca de uma exclusividade nos negócios, mantendo uma troca de bens direta entre as nações.

Como a grande potência europeia, o Reino Unido utilizaria de sua influência para mover as outras nações poderosas da Europa a fazerem o mesmo.

Essa nova abordagem seria chamada de "Protetorado Evolutivo": uma forma de dominação mais simbólica e colaborativa, que manteria a soberania britânica ao mesmo tempo em que prepararia as colônias para o protagonismo econômico e cultural.

Nesse ponto, o Império Britânico não era apenas uma potência econômica. Tornava-se o pilar da reconstrução mundial — e o centro da nova ordem internacional.

 

Capítulo 4: Império Cultural

Com a economia estabilizada e as tensões militares minimizadas, o Império investe pesado em cultura. Liverpool se torna a “Hollywood Britânica”, recebendo recursos públicos e privados para a criação de grandes estúdios cinematográficos, teatros, orquestras e editoras de quadrinhos.

Personagens como Superman e Batman, ao invés de surgirem nos Estados Unidos, são criados no Reino Unido, tornando-se símbolos da cultura imperial. O soft power britânico conquista o mundo com blockbusters, literatura de massa, bandas revolucionárias e gibis populares.

Bandas como Queen e os Beatles, duas das maiores da história, seriam ainda maiores, por terem um alcance ainda maior, graças a Máquina Cultura Imperial.

Dessa forma, assim como na atualidade, assim como a cultura estadunidense está presente constantemente em nosso cotidiano, essa nova cultura estaria promovendo a tradição britânica em todo o mundo, e também, moldando uma indústria extremamente rentável e duradoura.

O reflexo disso? Um crescimento contínuo do PIB e um novo tipo de hegemonia: a cultural. O Império se torna sinônimo de modernidade, criatividade e entretenimento. Um novo tipo de domínio é estabelecido — não pela força, mas pela influência.

Tabela Comparativa de PIBs nas Décadas de 1950–1980 (em trilhões de dólares ajustados para 2024):

País

1950

1960

1970

1980

Império Britânico

1.5

2.8

4.9

6.2

Estados Unidos

1.9

2.5

4.0

5.0

Império Russo

0.8

1.2

2.0

2.6

Alemanha

0.6

1.1

1.9

2.4

França

0.5

0.9

1.5

2.0

Japão

0.4

1.0

2.3

3.2

 

Capítulo 5: O Império Unificado

Com os lucros obtidos com o comércio e a indústria cultural, o Reino Unido avança nas reformas sociais. Primeiramente, investe-se em habitação e saúde na Grã-Bretanha, erradicando a população de rua com políticas habitacionais robustas, subsídios à saúde privada para os mais pobres e clínicas de recuperação para dependentes químicos.

Em seguida, essas políticas são adaptadas e levadas às colônias, promovendo uma elevação geral no padrão de vida. O sistema educacional é ampliado, com ensino técnico para empregabilidade imediata. Dessa forma, seria possível promover um IDH altíssimo, com pleno emprego em todos os territórios do Império, mesmo com possuindo a maior população do mundo com folga, tornando-se uma referência de sucesso político e social.

População Mundial por Potência – Ano de 1980 (estimativas alternativas)

Posição

Potência/País

População Estimada

🥇 1º

Império Britânico (com colônias unificadas)

1,350,000,000

🥈 2º

China (ainda comunista)

987,000,000

🥉 3º

Índia (parte do Império) – incluída acima

687,400,000

União Soviética

270,000,000

Estados Unidos

230,000,000

Indonésia

150,000,000

Brasil

120,000,000

Japão

117,000,000

Alemanha Ocidental

62,000,000

10º

Reino Unido (região metropolitana)

56,000,000

O Império se torna referência mundial em qualidade de vida, promovendo uma noção de “protetorado moderno” e substituindo a imagem do colonialismo opressor por uma parceria de desenvolvimento mútuo, que garantiria o pleno desenvolvimento em todas as ´´colônias´´, africanas.

Um projeto humanitário e unificador proposto pela coroa, seria a anexação de países independentes de outras potências, como o Haiti, Cuba, Angola, e outros países que sofrem com bloqueios econômicos, crises políticas, intensa corrupção ou diversos problemas espaciais. A proposta seria basicamente, através da Liga das Nações, anexa-las a alguma potência, como um protetorado, estabelecendo suas leis, sua moeda, e tentando mantê-las em considerável dignidade. Em troca, haveria uma exclusividade comercial, onde teoricamente, teria retorno financeiro para a potência envolvida.

Comparativo Real de IDH em 1980 vs. Projeção Alternativa do Império Britânico (Valores entre 0 e 1):

País

IDH Real (1980)

Projeção Alternativa

Império Britânico

0,875

0.885

Estados Unidos

0.845

0.845

Alemanha Ocidental

0.835

0.835

França

0.820

0.820

Japão

0.810

0.810

Colônias Britânicas*

0.550–0.700

0.780

 

Capítulo 6: O Reino dos Esportes

Se o cinema e os quadrinhos encantavam o mundo, o esporte o unificava. A partir dos anos 1940, o Império lança uma ambiciosa política de investimento esportivo em escolas, universidades e centros de alto rendimento.

Atletas da Grã-Bretanha e das colônias são treinados igualmente, com acesso a estrutura de ponta. O resultado aparece nos Jogos Olímpicos, onde o Império Britânico sempre figura entre os 3 primeiros no quadro de medalhas.

Na Copa do Mundo de futebol, um supertime multicultural representa o Império — com jogadores escoceses, nigerianos, indianos e jamaicanos — promovendo uma mensagem poderosa de união e inclusão.

Mais do que entretenimento, o esporte se torna uma das maiores ferramentas de soft power do século XX, consolidando o Império Britânico como a potência cultural, política, econômica e simbólica do planeta.

Simulação de Medalhas Olímpicas – Top 5 Países (Média por Olimpíada entre 1952 e 1988):

País

Ouro

Prata

Bronze

Total

Império Britânico

40

38

36

114

Império Russo

37

35

34

106

Estados Unidos

36

32

30

98

Alemanha

22

20

19

61

Japão

18

17

15

50

 

Capítulo 7: Renovação Industrial

Ao longo das décadas, o Império Britânico não apenas se tornou uma potência econômica, política, cultural e esportiva — ele também se posicionou como um líder ambiental global.

Com a ascensão da ciência e a preocupação crescente com os danos causados pela Revolução Industrial, o Reino Unido optou por uma mudança histórica: a substituição gradual do carvão e do petróleo por energia nuclear, mais limpa e eficiente. A construção de usinas nucleares modernas tanto na metrópole quanto em colônias estratégicas (como Índia, Nigéria, Austrália e Malásia) permitiu uma redução expressiva na emissão de gases poluentes.

Tabela Alternativa – Redução de Emissão de CO₂ (em milhões de toneladas por ano)

País/Bloco

Emissão Real (1980s)

Emissão no Universo Alternativo

Império Britânico

2.800 Mt

1.300 Mt

Estados Unidos

4.500 Mt

4.500 Mt

União Soviética

3.600 Mt

– (não existiria)

China

1.700 Mt

1.700 Mt

Alemanha (unificada)

1.000 Mt

1.000 Mt

Paralelamente, o Império implementou um programa internacional de reflorestamento de áreas devastadas durante os séculos anteriores. Regiões como o interior da Índia, partes do sul da África e florestas nativas do Reino Unido passaram por intensos programas de regeneração ecológica, criando reservas naturais, áreas de preservação e turismo sustentável.

Essa virada verde transformou o Império na referência mundial em sustentabilidade e ecotecnologia, influenciando o mundo inteiro, especialmente durante as Conferências Climáticas da década de 1990.

 Tabela Estimada – Áreas Reflorestadas (em milhões de hectares)

Região do Império

Reflorestamento Real

Reflorestamento Alternativo

Índia e Sudeste Asiático

3,2 Mha

11 Mha

África Britânica

2,0 Mha

9,5 Mha

Reino Unido

0,7 Mha

3,5 Mha

Caribe e Oceania

0,5 Mha

1,2 Mha

 

Capítulo 8: Os Dias Atuais

Na virada do milênio, com a ascensão da internet, inteligência artificial e globalização acelerada, o Império Britânico mostrou-se novamente preparado para liderar.

Com infraestrutura moderna, uma base educacional sólida e colônias altamente desenvolvidas e integradas, o Reino Unido tornou-se referência digital, ao lado dos Estados Unidos. Suas universidades formavam gênios da computação e da ciência, e cidades como Londres, Singapura, Nova Delhi e Lagos se tornaram centros tecnológicos e industriais de ponta.

A cultura britânica, consolidada por décadas de gibis, cinema, música e esporte, continuava influente nas redes sociais e plataformas de streaming, ao mesmo tempo em que a indústria local (e colonial) diversificava sua produção com eficiência global, mantendo-se como a MAIOR POTÊNCIA DA HISTÓRIA HUMANA, um país que evitou os dois maiores conflitos armados da história, o maior conflito ideológico do planeta, unificou dezenas de nações sob uma única ordem, e reinou absoluto como ícone cultural.

 Tabela – Principais Produtos Fabricados pelo Império (2020s)

Categoria

Exemplos de Produtos

Regiões de Produção

Tecnologia e IA

Chips, servidores, softwares de IA

Índia, Reino Unido, Singapura

Indústria farmacêutica

Vacinas, remédios de ponta

Reino Unido, África do Sul

Energia limpa

Usinas nucleares, turbinas eólicas, placas solares

Nigéria, Austrália, Reino Unido

Indústria cultural

Filmes, séries, gibis, videogames, plataformas de streaming

Reino Unido, Canadá, Índia

Automóveis e transporte

Veículos elétricos, aviões comerciais, trens de alta velocidade

Malásia, Reino Unido

Agricultura de precisão

Exportação de alimentos orgânicos e biotecnologia

Caribe, Índia, África Oriental

Enfim, o que acharam dessa simulação? Como dito inicialmente não concordo com diversos pontos da análise do ChatGPT em suas propostas para a dominação britânica ao longo das décadas, mas sem dúvida é uma reflexão interessante! Se gostou, curta e compartilhe, para que possamos continuar a série do ´´Multiverso da História´´.

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