As Naves Mais Lendárias de Star Wars
Star Wars, é uma franquia famosa por suas grandes viagens e batalhas espaciais. Entre essas batalhas, conhecemos diversas naves e pilotos lendários, com designs e histórias distintas, e hoje, vamos conhecer as naves mais lendárias da franquia.
STAR WARS
Rafael Silva
10/26/20256 min read
Caça-TIE


A nave número 1 do Império Galáctico. Palpatine queria que sua mão fosse onipresente sobre toda a Galáxia; para isso, era necessário investir em um modelo barato e de fácil produção em massa.
Os Tie padrão chegavam aos milhões, desprovidos de escudos, mas altamente velozes e equipados com dois poderosos canhões. Seus motores propositalmente barulhentos eram feitos para intimidar todo aquele que desafiasse o Império.
Outros modelos foram criados, o Tie Bomber, equipado com uma potente carga explosiva, usada para varrer a superfície de planetas e destroçar naves de guerra, porém, sua mobilidade é um tanto reduzida. A marinha imperial também conta com os Tie Interceptor, mais rápidos e bem armados.
Os engenheiros de Palpatine tinham desenvolvido diversos modelos experimentais, que raramente foram vistos em campo, como os Agressores Tie, os Caçadores, os Defensores e os Fantasma Tie, dotados de dispositivo de ocultação.
Essas naves teriam sido de grande valia ao Império, porém, os investimentos foram cortados e redirecionados para a finalização das obras na Estrela da Morte.
TIE-Avançado


O caça particular do homem mais temido da galáxia, Darth Vader. Em muito se assemelha a um Tie comum, mas, além da mudança no formato das asas, o Tie Avançado possui gerador de escudos, hiperpropulsor e um poder de fogo muito maior.
A qualidade do caça, somada às habilidades inigualáveis de Vader, era o terror da Aliança Rebelde. O Senhor das Trevas destruiu centenas de caças rebeldes, ao mesmo tempo, com o auxílio dessa nave. Porém, a batalha mais importante em que esteve com ela, a batalha de Yavin, resultou em um fracasso absoluto e na destruição completa da maior arma do universo.
Estrela da Morte


Não é uma lua. A Estrela da Morte é o maior símbolo da opressão do Imperador, uma arma desenvolvida desde o início das Guerras Clônicas para impedir qualquer resistência.
Seu tamanho era comparável ao de uma pequena lua, e o seu canhão de poder planetário, desenvolvido por Galen Erso, que funcionava à base de cristais kyber, que anteriormente alimentaram os sabres de luz jedi, pedras conectadas à força viva, agora seriam armas da morte.
O primeiro planeta a sentir o poder dessa estação bélica foi Alderaan, sendo completamente destruído pelo canhão da superarma, deixando a galáxia em choque. No entanto, os planos dessa estação bélica haviam sido roubados pela Rebelião, dando a ela uma faísca de esperança contra a superarma.
Nas mãos da Aliança, esses planos foram vitais para orquestrar o ataque à base imperial. Com um tiro guiado pela Força, Luke pôs um fim a maior arma do universo, destruindo seu reator.
Cinco anos depois, uma nova versão da Estrela da Morte havia sido construída, mas seu destino foi exatamente igual ao de sua antecessora. Em uma batalha épica na órbita de Endor, Wedge Antilles e Lando Calrissian aplicaram os disparos que explodiram o núcleo da estação, ao mesmo tempo que Luke e seu pai acabavam com o Imperador, simbolizando o fim da hegemonia imperial.
Millennium Falcon


A lata velha mais veloz da galáxia! O cargueiro Corelliano de modelo YT-1300, inicialmente pertenceu ao trapaceiro Lando Calrissian, até ser perdido em uma aposta um tanto "duvidosa" para Han Solo. Nas mãos do contrabandista e de seu fiel amigo, Chewbacca, a nave antes luxuosa transformou-se em uma verdadeira máquina de guerra, equipada para escapar de literalmente qualquer situação. Nas mãos da dupla, a Millennium Falcon tornou-se lendária por seus feitos "impossíveis", como a Corrida de Kessel, completada em menos de 12 parsecs, atravessando campos de asteroides e perigosos buracos negros. A Falcon acabou transformando-se em peça-chave da Rebelião, quando Han salvou Luke das garras de Vader no último instante, para que o Jedi pudesse destruir a Estrela da Morte. Na Guerra Civil, o cargueiro enfrentou destroyers, campos de asteróides, minhocas e morcegos espaciais, e, de volta às mãos de Lando, colaborou na destruição da Segunda Estrela da Morte.
A Millennium foi uma lenda do submundo e se tornou um dos símbolos da libertação da galáxia da tirania imperial. No cânone, a nave perdeu seu capitão, Han, mas seguiu sob os cuidados de Chewbacca e Rey. Nos Legends, ela continuou nas mãos de Han e ajudou na guerra contra Thrawn (Herdeiro do Império) e os Devastadores de Mundos de Palpatine (Império Sombrio).
Mas, afinal, como a Falcon nasceu nos bastidores de Star Wars? Um modelo de 4 pés (aprox. 1,2 metro) e 200 libras (cerca de 90 kg) foi feito usando peças de kits de modelos de plástico de consumo, uma técnica conhecida como kitbashing. Esse método dava à nave uma aparência desgastada e funcional, como se tivesse sido consertada várias vezes. O resultado combinava miniaturas detalhadas, cenários internos em grande escala e a inovadora técnica de controle de movimento conhecida como Dykstraflex.
Sua lore e seu visual único transformaram-na em um dos elementos mais icônicos desta galáxia tão, tão distante. Outras que podemos destacar são os famosos X-Wing e Caças TIE, que servem como marcas registradas da Rebelião e do Império, respectivamente.
X-Wing


A nave símbolo da rebelião. Seu nome é dado devido ao formato que suas asas formam em sua posição de combate. O X-wing, Y-wing e A-wing são construídos por meio de sucata, devido à falta de recursos da Aliança Rebelde.
Os Y-wing são bombardeiros pesados e extremamente devastadores, enquanto os A-wing são leves e de pouco poder de fogo.
Porém, foram os X-Wing que trouxeram a maior glória da Aliança. Foi com uma dessas naves que Luke destruiu a Estrela da Morte durante a batalha de Yavin. Foram esses momentos, que tornaram as X-Wing, símbolos da Rebelião por toda a galáxia. Se os caças-TIE significavam opressão, os X significavam a libertação dela.
Star Destroyers


Esse estilo de nave é utilizado desde os primórdios, porém, seus representantes vistos durante a Guerra Civil Galáctica são baseados em seus antecessores, utilizados pela Velha República. Essas naves podem ter mais de 1.600 metros de comprimento, em média, com uma tripulação de até 37 mil soldados. Seu armamento é vasto, contando com torres de turbolasers sobre todo o seu casco, protegendo-o de investidas diretas de naves menores. Possuem escudos defletores e canhões enormes, que podem varrer cidades inteiras e, em conjunto, planetas.
Além de uma arma, os Destroyers imperiais são também transportes, podendo levar milhares de tropas, além de centenas de andadores e caças TIE, sendo uma verdadeira base ambulante.
Suas variantes podem ser menores ou maiores. Temos as classe DEV, com "apenas" 900 metros de comprimento e tripulação de no máximo 6 mil homens.
Por outro lado, temos monstruosidades como os super Stardestroyers, como o comandado por Darth Vader durante os eventos de "Império Contra-Ataca". Seu porte é de 17.000 metros e uma tripulação de 700 mil soldados.
Essas naves eram um dos maiores símbolos de imponência imperial e simbolizam também a megalomania de Palpatine.
Slave-1


Ela sempre tem espaço sobrando no compartimento de carga. A nave pessoal de Jango Fett durante a Velha República, herdada por seu filho, Boba, após sua morte pelas mãos de Mace Windu.
Essa majestosa nave deu as caras pela primeira vez nos cinemas em "Império Contra-Ataca", já sob posse do filho de Jango, seu dono mais notório, Boba Fett. A Slave-1 é ótima em manter a descrição, sendo perfeita para um caçador, mas conta com um poder de fogo absurdo, contando com bombas tão potentes que suas ondas de choque podem destruir asteroides.
É uma nave extremamente veloz, apesar de seu tamanho, além de extremamente resistente.
Todas essas naves tornaram-se icônicas, carregando consigo histórias que atravessam a lore dessa galáxia tão, tão distante. Qual a sua favorita? Comente!
